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Maceió/Al, 19 de abril de 2025

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30/03/2025 às 10:03

Ao avançar no RenovaBio, Alagoas se destaca na transição energética

Setor sucroenergético alagoano tem ampliado sua competitividade, se consolidado como o segundo maior do Nordeste Setor sucroenergético alagoano tem ampliado sua competitividade, se consolidado como o segundo maior do Nordeste

Anderson Gomes (sob supervisão) 

Alagoas avança rumo à transformação energética para o uso e consumo de energias limpas. Este protagonismo ocorre devido ao cresci,emto de usinas e cooperativas alagoanas no processo de certificação para a emissão de Créditos de Descarbonização (CBIOs), consolidando o estado no cenário da Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, além de iniciativas públicas voltadas à atração de investimentos e ao fortalecimento econômico do estado.

De acordo com o superintendente de Políticas Energéticas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), Bruno Macêdo, o setor sucroenergético alagoano tem ampliado sua competitividade, se consolidado como o segundo maior do Nordeste e o nono do Brasil em emissão positiva de CBIOs.

Um exemplo bastante significativo é a Cooperativa Pindorama, pioneira em Alagoas na adesão ao RenovaBio. A cooperativa foi a primeira a adotar a política nacional de descarbonização, tendo a certificação inicial em 2020.

Desde então, a cooperativa gerou mais de R$ 7 milhões por meio dos Créditos de Descarbonização, que foram distribuídos aos cooperados.

Primeira biorrefinaria brasileira de etanol

Prioridade no Governo Paulo Dantas, a busca por soluções mais sustentáveis ganhou um novo capítulo com o lançamento do Complexo de Biorrefinarias Integradas de Biocombustíveis Sustentáveis Avançados - EXYGEN I, em Marechal Deodoro.

 

Com a previsão de produção anual de 160 milhões de litros de etanol neutro em carbono, a partir de 2026, utilizando resíduos da produção de açúcar como matéria-prima, e de 85 milhões de m³ de biometano por meio da vinhaça (resíduo líquido resultante da destilação do caldo da cana-de-açúcar), a expectativa é que a operação gere mais de 500 empregos diretos e mais de 1.200 postos de trabalho durante as obras das fases subsequentes.

A secretária Alice Beltrão destaca que o Governo de Alagoas tem investido no que há de mais moderno na geração de energia. “Nossa matriz energética é 87% originada de fontes renováveis com produção liderada pela cana de açúcar com 47%, segundo dados do nosso Balanço Energético de Alagoas. Nosso estado tem vocação para a produção de energia limpa e investir em políticas públicas, segurança jurídica, infraestrutura, viabiliza a expansão de investimentos, atraindo mais investidores e garantindo novas oportunidades”.  

Além disso, empresas como a Usina Coruripe e a Impacto Bioenergia Alagoas (IBEA) também já fazem parte do RenovaBio, obtendo certificações. “Esta política, por meio da certificação para a emissão de CBIOs traz diversos benefícios ambientais, mas também faz com que tenhamos muitos avanços significativos para o estado no setor sucroenergético”, explica Alice. 



Fonte: / Ascom Sedics

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