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31/01/2018 às 09:25

Com rotina de 17 horas diárias de estudo, irmãs conquistam aprovação no Enem

Irmãs Sarah e Suellen Silva Souza, estudantes da Escola Estadual Profª Gilvana Ataíde Cabral foram aprovadas no Enem para cursar o ensino superior na UfalValdir Rocha Irmãs Sarah e Suellen Silva Souza, estudantes da Escola Estadual Profª Gilvana Ataíde Cabral foram aprovadas no Enem para cursar o ensino superior na UfalValdir Rocha

Lucas Leite

Após um ano de estudos, abnegação e muita dedicação, centenas de jovens alagoanos comemoram seu acesso ao ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), cuja primeira chamada teve seu resultado divulgado no último dia 29, como em outras faculdades/universidades.

Na rede pública estadual não é diferente e centenas de jovens comemoram a conquista de uma vaga na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e outras instituições. Nesta série de cinco matérias produzidas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), conheceremos a história de jovens que superaram o cansaço e outros obstáculos e comemoram a conquista de uma vaga na universidade e o início de uma nova etapa em suas vidas.  Uma conquista que foi possível, segundo eles, graças ao apoio incondicional de seus professores, escola e familiares.

O ingresso em uma universidade federal é o sonho de quase todo jovem que está concluindo o ensino médio. Mas para conquistar este objetivo é preciso ultrapassar diversas barreiras e ter bastante disciplina. É o caso das irmãs Sarah e Suellen Silva Souza, estudantes da Escola Estadual Profª Gilvana Ataíde Cabral, na Santa Lúcia. Ambas foram aprovadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar o ensino superior na Ufal.

Com uma carga horária de 17 horas diárias de estudo, Sarah, que foi aprovada em Serviço Social e aguarda a segunda chamada de Direito, conta como a rotina, abnegação e auxílio dos professores que a ajudaram na conquista.

“Durante um ano eu acordava às 5h para estudar em casa. Quando era 11h eu parava para almoçar, tomar banho e me arrumar para o colégio. Passava a tarde estudando na escola e, de lá, já seguia para a Ufal, para o curso preparatório do Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado (PAESPE) . Lá, ficava até 22h. Tive essa rotina de novembro de 2016 a novembro de 2017”, recorda a jovem de 18 anos. Ela conta que sonha ser delegada e que o caminho para realizar seu sonho está sendo construído com a ajuda dos professores e direção da escola.

Mais jovem, com apenas 16 anos, a irmã Suellen foi aprovada em Direito. Seguindo a mesma rotina, ela diz que todo o esforço valeu a pena. “Desde os sete anos eu quis cursar Direito, ser uma juíza. Vi o resultado on-line e fiquei em choque. Quando vi que tinha sido aprovada, corri para ver o resultado da minha irmã e fiquei mais feliz ainda”, relata.

Com a rotina cansativa, Sarah contou que, ao ler o bilhete motivacional do então professor de História Aristóteles da Silva Oliveira, encontrava forças para continuar. “Hoje ele é diretor-adjunto da escola, mas já foi meu professor de História. A mensagem que ele escreveu, mesmo naquela época, me ajudou bastante a continuar motivada”, diz.

Ensino Integral

Este ano, a Escola Estadual Gilvana Ataíde passa a ser uma das 50 escolas que participam do Programa Alagoano de Ensino Integral (Palei). Com a novidade, o corpo docente da unidade acredita que as aprovações aumentarão.

“A aceitação do Ensino Integral foi unânime e a tendência é estreitar ainda mais os laços com a comunidade. Com o ensino integral, os estudantes aprendem a ter mais disciplina e responsabilidade”, explica o diretor-adjunto Aristóteles da Silva Oliveira.






Fonte: Agência Alagoas

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