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Maceió/Al, 27 de abril de 2025

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24/04/2025 às 11:18

INSS: Você teve um valor descontado da conta? Saiba como identificar e o que fazer

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Nos últimos meses, tem aumentado o número de relatos de consumidores que perceberam valores descontados de suas contas bancárias ou folhas de pagamento sem aviso prévio. Os motivos variam: empréstimos não autorizados, cobranças duplicadas, tarifas bancárias inesperadas ou até golpes. Mas como saber se você teve um valor descontado indevidamente — e o que fazer ao descobrir?

Como identificar descontos não autorizados

O primeiro passo é o monitoramento frequente de extratos bancários e holerites. “Muita gente só percebe o desconto quando sente falta de dinheiro, mas ele pode passar despercebido por meses”, explica Fernanda Lima, especialista em finanças pessoais.

Fique atento a:

  • Descrições genéricas como “ajuste de conta” ou “serviço bancário”;
  • Parcelamentos que você não reconhece;
  • Descontos em duplicidade;
  • Dedução de valores de empréstimos ou seguros que você não contratou.

Passo a passo: o que fazer ao identificar um desconto indevido

  1. Reúna provas: Faça capturas de tela, imprima extratos e anote datas e valores.
  2. Entre em contato com a instituição: Bancos e empresas têm canais de atendimento e ouvidorias. Exija esclarecimentos e protocole sua reclamação.
  3. Registre uma reclamação formal: Se o problema não for resolvido, você pode registrar uma queixa no Procon ou na plataforma do consumidor (consumidor.gov.br).
  4. Considere uma ação judicial: Em casos graves ou quando há prejuízo financeiro significativo, procure o Juizado Especial Cível. Não é necessário advogado para causas de até 20 salários mínimos.

Direito do consumidor

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, nenhuma cobrança pode ser feita sem consentimento prévio e claro. Além disso, o consumidor tem direito à devolução em dobro do valor cobrado indevidamente, com correção e juros, caso fique comprovada a má-fé.

Prevenção é o melhor caminho

Para evitar transtornos, ative alertas de movimentação bancária no celular, desconfie de propostas por telefone e não forneça dados pessoais sem certeza da procedência. Verifique também periodicamente se há contratos em seu nome nos sistemas de proteção ao crédito, como o Registrato, do Banco Central.


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