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Maceió/Al, 27 de abril de 2025

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25/04/2025 às 11:45

Campanha Abril Verde chama atenção para os riscos ocupacionais e reforça a importância da prevenção

Leila Pedro, diretora administrativa da Clean Environment Brasil Leila Pedro, diretora administrativa da Clean Environment Brasil

Na duração de um turno de trabalho, pelo menos duas famílias brasileiras receberão a pior das notícias: a perda de um ente querido em decorrência de um acidente de trabalho. Os dados, do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab), escancaram a gravidade do problema: em média, sete pessoas morrem por dia enquanto exercem suas atividades profissionais no país — e isso considerando apenas empregos formais.

A realidade é tão preocupante que o dia 28 de abril foi instituído como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho e, no Brasil, também marca o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A data é o ponto alto da campanha Abril Verde, que busca conscientizar empresas, trabalhadores e a sociedade sobre os riscos ocupacionais e a importância de preveni-los.

Entre os perfis mais afetados, estão homens entre 18 e 24 anos e mulheres de 30 a 34, vítimas principalmente de cortes, fraturas, contusões, esmagamentos e lacerações. Os prejuízos também são bilionários: os acidentes de trabalho geram um custo médio de R$ 13 bilhões por ano em benefícios pagos pelo INSS, além de mais de 46 mil dias de trabalho perdidos por afastamentos.

Diante desse panorama, a prevenção se impõe como prioridade. E ela começa pela identificação dos riscos. “Acidentes não acontecem por acaso. Na maioria das vezes, são resultado da negligência com equipamentos, orientação e ambientes seguros”, alerta o procurador-geral do trabalho, José de Lima Ramos Pereira.

Segurança como cultura

Na avaliação da Diretora Administrativa da Clean Environment Brasil, Leila Pedro, o maior desafio das empresas está em manter a atenção contínua dos colaboradores:

“Com o tempo, é natural que a rotina torne alguns cuidados automáticos demais — e aí mora o risco. Por isso, a comunicação precisa ser constante, próxima e adaptada à realidade de cada área. Segurança não pode ser só regra: tem que ser cultura”, afirma.

Essa mentalidade é o que tem guiado as ações da Clean durante o Abril Verde. “Estamos aproveitando o mês de Abril para reforçar a atenção com a saúde e segurança no ambiente de trabalho. Fizemos comunicações internas com foco na prevenção de acidentes, relembrando boas práticas e o uso correto dos EPIs. Também incentivamos nossos líderes a abordarem o tema em suas reuniões, para que ele faça parte da rotina e não apenas de uma data no calendário”, conta Leila.

Para consolidar uma verdadeira cultura de prevenção nas empresas brasileiras, segundo ela, é preciso mais do que regras: é necessário transformar norma em atitude. “A cultura de prevenção se constrói com exemplo, consistência e proximidade. Ainda vemos muitas empresas tratando segurança como obrigação legal, quando, na verdade, ela deveria ser um valor. Isso começa na liderança, passa pela escuta ativa dos times e se fortalece no reconhecimento das boas práticas do dia a dia.”

Soluções para um ambiente mais seguro

O mercado já oferece diversas tecnologias voltadas à proteção dos trabalhadores, como detectores de gás, monitores de particulados, dosímetros de ruído e instrumentos para medir vapores tóxicos. Esses dispositivos são essenciais em setores de alto risco, como indústrias químicas, frigoríficos, espaços confinados e áreas contaminadas, atendendo às Normas Regulamentadoras (NRs) 33 e 36, entre outras.

A Clean Environment Brasil, empresa de Valinhos/SP especializada em saúde e segurança ocupacional, é referência nesse segmento. A companhia disponibiliza equipamentos portáteis como o Microclip XL e o MAX XT II, que monitoram gases como H₂S, CO e O₂, e soluções fixas como o RAEGuard 3 e o Manning, usados na detecção de vazamentos industriais. A Clean também oferece o Tiger XT, voltado à detecção de vapores orgânicos voláteis (VOCs), além de analisadores de emissões atmosféricas e instrumentos para monitoramento de partículas.

A empresa mantém ainda um setor exclusivo para Engenharia de Integração de Equipamentos, Calibração e Assistência Técnica , reforçando o compromisso com a prevenção de acidentes e a preservação da saúde dos trabalhadores em todo o país.

Quando pensa no futuro da segurança no trabalho, Leila reforça que já é possível observar avanços significativos em ferramentas que tornam os processos mais ágeis e integrados. “O uso de aplicativos para checklists, treinamentos online e análises de risco tem crescido. Além disso, vemos a segurança de forma cada vez mais ampla: saúde mental, ergonomia e bem-estar emocional também fazem parte desse futuro”, destaca.

Neste Abril Verde, o alerta é claro: segurança no trabalho salva vidas. Investir em prevenção é mais do que cumprir normas — é proteger histórias, famílias e futuros.

Fonte: Assessoria

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