Na duração de um turno de trabalho, pelo menos duas famílias brasileiras receberão a pior das notícias: a perda de um ente querido em decorrência de um acidente de trabalho. Os dados, do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab), escancaram a gravidade do problema: em média, sete pessoas morrem por dia enquanto exercem suas atividades profissionais no país — e isso considerando apenas empregos formais.
A realidade é tão preocupante que o dia 28 de abril foi instituído como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho e, no Brasil, também marca o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. A data é o ponto alto da campanha Abril Verde, que busca conscientizar empresas, trabalhadores e a sociedade sobre os riscos ocupacionais e a importância de preveni-los.
Entre os perfis mais afetados, estão homens entre 18 e 24 anos e mulheres de 30 a 34, vítimas principalmente de cortes, fraturas, contusões, esmagamentos e lacerações. Os prejuízos também são bilionários: os acidentes de trabalho geram um custo médio de R$ 13 bilhões por ano em benefícios pagos pelo INSS, além de mais de 46 mil dias de trabalho perdidos por afastamentos.
Diante desse panorama, a prevenção se impõe como prioridade. E ela começa pela identificação dos riscos. “Acidentes não acontecem por acaso. Na maioria das vezes, são resultado da negligência com equipamentos, orientação e ambientes seguros”, alerta o procurador-geral do trabalho, José de Lima Ramos Pereira.
Segurança como cultura
Na avaliação da Diretora Administrativa da Clean Environment Brasil, Leila Pedro, o maior desafio das empresas está em manter a atenção contínua dos colaboradores:
“Com o tempo, é natural que a rotina torne alguns cuidados automáticos demais — e aí mora o risco. Por isso, a comunicação precisa ser constante, próxima e adaptada à realidade de cada área. Segurança não pode ser só regra: tem que ser cultura”, afirma.
Essa mentalidade é o que tem guiado as ações da Clean durante o Abril Verde. “Estamos aproveitando o mês de Abril para reforçar a atenção com a saúde e segurança no ambiente de trabalho. Fizemos comunicações internas com foco na prevenção de acidentes, relembrando boas práticas e o uso correto dos EPIs. Também incentivamos nossos líderes a abordarem o tema em suas reuniões, para que ele faça parte da rotina e não apenas de uma data no calendário”, conta Leila.
Para consolidar uma verdadeira cultura de prevenção nas empresas brasileiras, segundo ela, é preciso mais do que regras: é necessário transformar norma em atitude. “A cultura de prevenção se constrói com exemplo, consistência e proximidade. Ainda vemos muitas empresas tratando segurança como obrigação legal, quando, na verdade, ela deveria ser um valor. Isso começa na liderança, passa pela escuta ativa dos times e se fortalece no reconhecimento das boas práticas do dia a dia.”
Soluções para um ambiente mais seguro
O mercado já oferece diversas tecnologias voltadas à proteção dos trabalhadores, como detectores de gás, monitores de particulados, dosímetros de ruído e instrumentos para medir vapores tóxicos. Esses dispositivos são essenciais em setores de alto risco, como indústrias químicas, frigoríficos, espaços confinados e áreas contaminadas, atendendo às Normas Regulamentadoras (NRs) 33 e 36, entre outras.
A Clean Environment Brasil, empresa de Valinhos/SP especializada em saúde e segurança ocupacional, é referência nesse segmento. A companhia disponibiliza equipamentos portáteis como o Microclip XL e o MAX XT II, que monitoram gases como H₂S, CO e O₂, e soluções fixas como o RAEGuard 3 e o Manning, usados na detecção de vazamentos industriais. A Clean também oferece o Tiger XT, voltado à detecção de vapores orgânicos voláteis (VOCs), além de analisadores de emissões atmosféricas e instrumentos para monitoramento de partículas.
A empresa mantém ainda um setor exclusivo para Engenharia de Integração de Equipamentos, Calibração e Assistência Técnica , reforçando o compromisso com a prevenção de acidentes e a preservação da saúde dos trabalhadores em todo o país.
Quando pensa no futuro da segurança no trabalho, Leila reforça que já é possível observar avanços significativos em ferramentas que tornam os processos mais ágeis e integrados. “O uso de aplicativos para checklists, treinamentos online e análises de risco tem crescido. Além disso, vemos a segurança de forma cada vez mais ampla: saúde mental, ergonomia e bem-estar emocional também fazem parte desse futuro”, destaca.
Neste Abril Verde, o alerta é claro: segurança no trabalho salva vidas. Investir em prevenção é mais do que cumprir normas — é proteger histórias, famílias e futuros.
Fonte: Assessoria
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