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Maceió/Al, 15 de maio de 2025

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13/05/2025 às 13:11

Escola Superior do Ministério Público oferta minicurso de Libras a membros e servidores

Promover igualdade e respeito, derrubar barreiras na comunicação possibilitando à pessoa surda se expressar e ser entendida. E, como defensor de direitos, guardião da cidadania, o Ministério Público de Alagoas (MPAL), ofertará a membros e servidores um minicurso em Libras, ministrado pelo instrutor Matheus Victor, com as primeiras aulas acontecendo nesta segunda-feira (12), no prédio-sede da Procuradoria-Geral de Justiça, no bairro Poço, em Maceió. O aprendizado conta com a parceria da Secretaria de Estado de Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef).

O intuito é expandir a inclusão deixando os integrantes do MPAL aptos a recepcionarem e entenderem a comunidade surda, evitando constrangimentos e promovendo celeridade na oferta do serviço ou qualquer orientação necessária. O diretor da Escola Superior do Ministério Público (ESMP), promotor de Justiça Marcus Rômulo, destaca a importância de sensibilizar membros e servidores nesse processo.

‘É com grande satisfação que destacamos a realização do curso de Libras promovido pela Escola Superior do Ministério Público. A abertura deste curso marca um passo significativo em nossa missão de tornar a comunicação mais acessível e inclusiva.Gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos à chefe do cerimonial do Ministério Público, Cristina Mendes, cuja visão e dedicação foram essenciais para a idealização e concretização desta iniciativa. Seu empenho demonstra o compromisso genuíno com a acessibilidade e o respeito à diversidade linguística’.

Para o diretor da ESMP, “este curso é de grande importância para os jornalistas da instituição, os profissionais de comunicação em geral, bem como para os promotores e servidores que, no exercício de suas funções, necessitam atender pessoas utilizando a Língua Brasileira de Sinais. A inclusão e a equidade na comunicação não são apenas valores fundamentais, mas pilares essenciais para um serviço público mais justo e eficaz”.

Marcus Rômulo conclui, afirmando “que este seja apenas o início de uma jornada contínua de aprendizado e aprimoramento, garantindo que cada cidadão tenha acesso à informação e ao atendimento adequado, independentemente das barreiras linguísticas”.

Enquanto o instrutor Matheus Victor se diz lisonjeado com essa oportunidade de compartilhar conhecimentos, principalmente quando se trata de um processo inclusivo que foi enxergado como de muita necessidade, em respeito à comunidade surda, pelo Ministério Público.

“Já iniciei o minicurso de Libras com os servidores do MPAL, uma experiência muito significativa e necessária. Ensinar Libras nesse contexto é fundamental para garantir a acessibilidade da comunidade surda, especialmente em situações sensíveis, como denúncias, atendimentos ou orientações jurídicas. Quando um servidor não conhece Libras, a pessoa surda pode se sentir insegura, desamparada e sem meios de se comunicar com confiança. Por isso, mais do que ensinar uma língua, estamos promovendo conhecimento sobre a cultura surda, empatia no atendimento e o compromisso com a inclusão. Fico feliz em ver o interesse dos participantes — eles estão compreendendo a importância de se comunicar com pessoas surdas com ética, respeito e responsabilidade”.

E continuou: “agradeço à parceria com a SECDEF e ao CIL, que contribuíram para tornar possível essa oportunidade. Essa colaboração tem proporcionado um espaço de aprendizado, reflexão e crescimento para todos os envolvidos”.

Ascom MPAL

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