O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) participou do 1º Simpósio Alagoano de Saúde da População Negra, Povos de Terreiro e de Matrizes Africanas, ocorrido nessa segunda-feira (19), no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió. Durante o evento, a promotora de Justiça Alexandra Beurlen falou sobre o papel do MPAL no fomento às políticas públicas que devem atender as necessidades dessa comunidade.
“Eventos como o de ontem são essenciais, pois, infelizmente, ainda é necessário que se explique e justifique políticas públicas de saúde voltadas para a população negra, no Brasil, em Alagoas, em Maceió. Mais ainda quando falamos de comunidades tradicionais, como as de terreiros.Apesar de maioria da população, com características e predisposições de saúde que exigem uma atenção diferente, a UFAL, por exemplo, apresenta a disciplina de saúde da população negra apenas como matéria eletiva, ao passo que as universidades estaduais sequer a oferecem. O Ministério Público tem ainda muito por fazer, no seu papel de fomentar políticas públicas”, disse ela.
A fala de Alexandra Beurlen, titular da 61ª Promotoria de Justiça – Defesa dos Direitos Humanos – deu-se durante a mesa redonda “O papel das políticas públicas nacionais para garantia dos direitos da saúde dos Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiro”, debate que também contou com a participação de representantes de outros órgãos, a exemplo do Ministério de Igualdade Racial, Ministério Público Federal e Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência, Idoso e Cidadania.
O evento foi fruto de uma articulação entre a Faculdade de Medicina, a Faculdade de Serviço Social, o Centro de Formação e Inclusão Social – Inaê, com apoio da própria Ufal, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro).
Ascom MPAL
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