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Maceió/Al, 22 de maio de 2025

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20/05/2025 às 15:15

Panetone cresce 29,6% e se consolida como uma das categorias mais fortes das festas de fim de ano, aponta Abimapi

Divulgação IA / Abimapi Divulgação IA / Abimapi

O panetone já não é apenas um símbolo natalino: ele se tornou parte da experiência afetiva, prática e indulgente dos lares brasileiros. Dados da Kantar, encomendados pela Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), revelam que a categoria movimentou R$ 1,2 bilhão entre novembro de 2024 e janeiro de 2025 — um crescimento de 29,6% em valor e 7,3% em volume, totalizando 49,7 mil toneladas vendidas no período. A penetração da categoria aumentou 1,6 ponto percentual, alcançando 62,9% dos lares brasileiros.

“O desempenho do panetone é um reflexo da sua reinvenção. Além do apelo tradicional, a categoria vem conquistando espaço com novas ocasiões de consumo, formatos mais indulgentes e maior penetração entre os públicos das classes C e D”, afirma Claudio Zanão, presidente-executivo da Abimapi.

Entre os segmentos analisados, os panetones recheados se destacaram com o maior crescimento em valor: +41,3%, alcançando faturamento de R$ 149,4 milhões e representando 12,6% do total da categoria. O segmento foi o que mais agregou valor, impulsionado por versões mais indulgentes, sabores exclusivos e posicionamento premium.

Os panetones com gotas de chocolate cresceram 27% em valor (R$ 542 milhões) e 6% em volume (21,5 mil toneladas), mantendo sua forte presença nos lares e apelo familiar. Já os panetones com frutas cristalizadas, ícone da tradição natalina, cresceram +28,7% em valor e 7,3% em volume, reforçando seu papel afetivo, mas também competitivo dentro da gôndola.

Outro destaque do estudo é a força do canal atacarejo, que cresceu fortemente como ponto de venda de panetones e em regiões como Nordeste e São Paulo, o que aponta para a democratização do acesso à categoria. O estudo também identificou um desempenho relevante das redes regionais no Sul e um leve recuo do panetone como presente, em comparação com anos anteriores.

“Mesmo com desafios como o aumento das temperaturas no verão e a menor percepção de panetone como item para presente, a categoria se mostrou sólida e adaptável. O consumo próprio cresceu, o atacarejo ganhou espaço como canal de vendas, e a busca por panetones mais indulgentes se intensificou”, explica David Fiss, diretor da Kantar.

O estudo também destaca a importância estratégica de ampliar a presença da categoria ao longo do mês de janeiro — quando o consumidor passa a procurar mais promoções — e pensar em novas experiências que associem o panetone a ingredientes refrescantes, sobremesas e momentos de prazer fora do calendário tradicional de festas.

Com o mercado cada vez mais competitivo, a Abimapi reforça a importância de investir em diferenciação, embalagens atrativas e inovação de sabores, sem perder de vista o valor simbólico e emocional que o panetone carrega na cultura brasileira. “A categoria está crescendo não só em números, mas em relevância. E o desafio agora é inovar e estender esse consumo para além do fim de ano, sem perder seu valor simbólico”, finaliza Zanão.

As expectativas para 2025 são igualmente positivas. A indústria aposta na diversificação de sabores, no lançamento de versões criativas — incluindo opções refrescantes, combinações inusitadas e até versões salgadas — e em formatos que ampliem as ocasiões de consumo ao longo do ano.

Essas e outras novidades estarão no centro das atenções durante o Salão do Panetone, promovido pela Abimapi em setembro. O evento reunirá as principais marcas do setor para apresentar dados de mercado atualizados, lançamentos de produtos e tendências que vão moldar o futuro da categoria.

Sobre a Abimapi

Uma das maiores associações alimentícias do país, a Abimapi representa mais de 90 empresas que detêm cerca de 80% do setor e geram mais de 260 mil empregos diretos. Só no Brasil, responde por um terço do consumo de farinha de trigo. Sua missão é fortalecer e consolidar as categorias de biscoito, macarrão, pão e bolo industrializados nos cenários nacional e internacional.

Fonte: Assessoria 

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