Não é apenas o 18 de Maio, mas o compromisso diário e incansável que o Ministério Público de Alagoas tem de garantir dignidade, segurança e protegê-las de qualquer tipo de violência , entre elas o abuso sexual que desperta alertas em todas as regiões de Alagoas. Nas cidades de Belém, Campo Grande e Girau do Ponciano, no Agreste, aconteceram, no período de 13 a 20 de maio de 2025, encontros em escolas da rede pública, e também em uma casa de cultura, com palestras educativas ministradas pelo promotor de Justiça Sérgio Leite.
Enquanto membro ministerial, ele aposta na orientação como uma grande ferramenta de prevenção permitindo que as próprias crianças e adolescentes saibam se defender.
“A cultura do estupro tem feito muitas vítimas, na nossa região também, como em qualquer lugar. Pois, infelizmente, por mais rígidas que as leis fiquem, ainda registramos fatos lamentáveis que chegam até o resultado morte. E onde podemos alcançar mais esse público que gera dados estatísticos? Nas escolas. Por isso tivemos a ideia de conversar com eles, sobre o 18 de Maio, mas principalmente sobre abordagens, riscos, sobre a coragem de denunciar. E, lógico, colocando o Ministério Público à disposição de todos”, afirma Sérgio Leite.
A primeira parada para dialogar com a classe estudantil foi na Casa de Cultura do município de Girau do Ponciano, enquanto no dia 15 as conversas foram dirigidas a jovens na cidade de Belém. O ciclo de palestras foi encerrado nessa terça-feira (20), nas escolas municipais Enoque de Barros, também em Girau do Ponciano, e Douglas Apratto, em Campo Grande.
Dos encontros participaram os órgãos de assistência social (CREAS, CRAS), Conselhos Tutelares, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, representantes das escolas, diretores e professores.
“Temos a convicção de que, com esses diálogos, plantamos sementes que germinarão positivamente na vida de cada criança e adolescente que acompanhou atentamente as explanações. Além disso, tivemos a participação de quem trabalha diretamente com elas, seja nas escolas ou em entidades que têm a obrigação de cuidar e assistir”, conclui o promotor.
Ascom MPAL
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