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Maceió/Al, 29 de maio de 2025

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26/05/2025 às 15:46

Transição capilar: Alagoas é o terceiro estado que mais busca pelo termo no último ano

BOB/Divulgação BOB/Divulgação

Abraçar a própria identidade nunca esteve tão em alta, e os cabelos têm sido parte essencial desse movimento, especialmente por meio da transição capilar. Inclusive, segundo levantamento do Google Trends, nos últimos 12 meses, Sergipe foi o estado que mais demonstrou interesse pelo tema, seguido por Bahia, Alagoas, Maranhão e Acre.

Além disso, de acordo com estudo dirigido pela B.O.B, via Conversion News, o termo é buscado a cada 2,15 minutos no Brasil. Mas, afinal, o que é esse processo e como ele funciona?

O que é?

A transição capilar é o processo em que se interrompem procedimentos químicos para que os cabelos possam crescer em sua forma natural. Mais do que uma simples decisão estética, trata-se de um percurso de autoaceitação.

Gráfico mostra os 5 estados que mais buscam por transição capilar no Brasil

A jornada, porém, não é breve: o crescimento do cabelo natural é gradual, entre 1 cm e 1,5 cm por mês, o que faz com que o processo completo possa demorar até anos.

Como fazer?

Iniciar a transição capilar envolve mudanças que vão muito além da suspensão dos procedimentos químicos – deixar de lado práticas como alisamentos e relaxamentos é apenas o primeiro passo. Também é fundamental moderar o uso de ferramentas de calor, como chapinhas e secadores, já que podem fragilizar ainda mais a estrutura dos fios.

O cronograma capilar também se torna um grande aliado durante essa fase. Trata-se de uma rotina organizada em três etapas: a hidratação repõe a água perdida; a nutrição devolve nutrientes fundamentais; e a reconstrução restaura a massa capilar danificada pelos procedimentos químicos.

Para quem busca acelerar o processo, o grande corte, ou big chop, pode ser uma solução. Esse método consiste em cortar de uma vez toda a parte com química. Apesar de ser uma solução eficiente para eliminar de vez as pontas alisadas, não é obrigatório durante a transição capilar.

Inclusive, muitas pessoas preferem adotar cortes parciais ao longo do tempo, ajustando o comprimento conforme o cabelo natural cresce. Seja qual for a decisão, o importante é respeitar o próprio ritmo, entendendo que cada trajetória de aceitação é única.

Desafios

Embora seja libertador, o caminho da transição capilar traz desafios – e talvez o maior deles seja a paciência. Como o crescimento do cabelo natural é um processo lento, a convivência com a dupla textura pode se estender por meses ou até anos, exigindo uma dose extra de perseverança. Afinal, enquanto a raiz cresce com sua forma original, o comprimento ainda carrega os efeitos da química, o que torna o cuidado diário mais trabalhoso.

Para tornar essa fase mais leve, técnicas de texturização como fitagem, twists e dedoliss são grandes aliadas. Isso porque ajudam a disfarçar as diferenças e a definir melhor os fios.

Outro desafio comum é a fragilidade do cabelo. Afinal, tende a ser mais sensível, devido ao histórico de processos químicos, tornando essencial uma rotina cuidadosa com produtos adequados. Nesse sentido, penteados menos tensionados podem ajudar na manutenção da saúde capilar, sem comprometer o visual.

A autoestima, nesse processo, pode oscilar. Entre as estratégias mais eficazes para lidar com essas etapas, estão as tranças. Além de disfarçarem a diferença entre as texturas, elas protegem os fios da quebra, reduzem a manipulação diária e ajudam a preservar a saúde do cabelo que está crescendo. Ainda, oferecem versatilidade de estilos, permitindo que a pessoa viva o processo com mais leveza.

A transição capilar é, acima de tudo, um exercício de autocuidado. Cada centímetro de crescimento representa uma vitória pessoal em direção à aceitação e à liberdade de ser quem se é – e essa conquista, ainda que demore, transforma muito mais do que apenas o visual.

Fonte: Assessoria

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