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Maceió/Al, 06 de junho de 2025

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01/06/2025 às 09:47

Imóvel usado: cuidados evitam prejuízos e garantem uma boa compra

iStock/ andreswd iStock/ andreswd

Comprar um imóvel usado costuma ser uma escolha vantajosa para quem busca economia e mais opções de localização. Muitas vezes, essas unidades oferecem mais espaço e estão em regiões bem consolidadas da cidade. Mas, apesar dos atrativos, é preciso ter atenção: a compra de um imóvel de segunda mão envolve detalhes que, se ignorados, podem trazer dores de cabeça e prejuízos.

Antes de fechar negócio, é essencial conhecer o mercado. Isso significa entender o valor médio por metro quadrado na região desejada, comparar características dos imóveis e observar tendências de valorização.

De acordo com o Índice FipeZap, divulgado em janeiro de 2024, o preço médio de imóveis residenciais usados nas capitais brasileiras subiu 5,41% em 12 meses – o que reforça a importância de uma boa pesquisa para não pagar acima do valor de mercado. O levantamento, feito com base em anúncios online de venda, é uma referência confiável nesse tipo de análise.

Documentos

Não basta gostar do imóvel – é preciso verificar se a documentação está em ordem. A matrícula atualizada no cartório de registro de imóveis é o primeiro passo. Ela mostra quem é o verdadeiro dono e se há pendências, como penhoras ou dívidas.

Também vale solicitar certidões negativas do vendedor e do imóvel para garantir que não existem processos judiciais em andamento ou débitos de IPTU e condomínio, por exemplo.

Um levantamento publicado pelo portal SP Imóvel aponta que cerca de 30% dos negócios não são fechados por causa de problemas documentais. Isso mostra como o cuidado com essa parte da compra é decisivo.

Vistoria

Outro ponto importante é a vistoria do imóvel. Ainda que o local pareça em bom estado, uma visita técnica pode revelar problemas escondidos, como infiltrações, fiação antiga ou estrutura comprometida. Em imóveis mais antigos, isso é especialmente importante.

Se possível, vale contar com a ajuda de um engenheiro ou arquiteto. Embora esse serviço tenha um custo, ele pode evitar gastos muito maiores no futuro. O Quinto Andar recomenda, em seu guia de compra, atualizado em 2023, que o comprador visite o imóvel em horários distintos, para observar a incidência de luz, ventilação e até barulho da vizinhança.

Custos

Muita gente se planeja para pagar pelo imóvel, mas esquece das despesas que vêm junto: escritura, registro em cartório, ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e eventuais reformas. Dependendo da cidade, esses custos somam de 4% a 6% do valor do imóvel, segundo dados da startup imobiliária Loft, em relatório publicado em 2023, com base em simulações de clientes. Ignorar esses valores pode comprometer o orçamento logo depois da compra.

Avaliação de imóveis

Um passo importante que costuma ser deixado de lado é a avaliação de imóveis. Saber quanto vale, de fato, aquele apartamento ou casa que despertou seu interesse é uma forma de tomar uma decisão mais segura e evitar pagar acima do mercado. Profissionais especializados podem considerar aspectos que vão além do óbvio, como estrutura do prédio, entorno e até histórico de valorização.

Esse tipo de análise também é útil para negociar com mais firmeza. Afinal, ter dados concretos na ponta da língua é sempre melhor do que contar apenas com a intuição.

No fim das contas, comprar um imóvel usado pode, sim, ser um excelente negócio. Mas exige calma, organização e, principalmente, informação. Com os cuidados certos, é possível evitar riscos e transformar a compra do imóvel próprio em um passo tranquilo e seguro.

Fonte: Assessoria 

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