Enxaqueca Hemiplégica: doença pode ser confundida com o AVC, diz neurologista do Hospital Metropolitano

Hospital Metropolitano de Alagoas é referência em média e alta complexidade, com atendimento 100% SUS. Brunno Afonso / Ascom Sesau

Neide Brandão

Caracterizada como condição neurológica rara, a enxaqueca hemiplégica causa paralisia temporária de um lado do corpo, distúrbios visuais, sensoriais e dor intensa, podendo ser confundida com o Acidente Vascular Cerebral (AVC). O alerta é da neurologista Alice Cavalcante, que atua no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e especializada no tratamento do popular derrame.

A enxaqueca hemiplégica, apesar de benigna, imita os sintomas de um AVC e pode causar grande angústia ao paciente. “Esse tipo de enxaqueca pode se confundir com o AVC e, por isso, exige atenção redobrada e um olhar clínico bem treinado para não passar despercebida”, explica a neurologista do Hospital Metropolitano de Alagoas.

Para isso, conforme Alice Cavalcante, o Hospital Metropolitano de Alagoas une tecnologia de ponta, atendimento rápido e uma equipe altamente qualificada para garantir um diagnóstico preciso e assistência ágil. "Em caso de suspeita de AVC é necessário um diagnóstico eficiente, já que ele pode ser confundido facilmente com a enxaqueca hemiplégica", frisa a especialista.

Caso

Este foi o caso de Wagner Luciano, de 33 anos, que deu entrada no Hospital Metropolitano de Alagoas com fortes dores de cabeça e perda de força no lado esquerdo do corpo. Os sinais indicavam a possibilidade de um AVC, quadro que exige atendimento urgente.

“Na hora, achei que estava tendo um derrame. Meu braço começou a pesar, e senti um formigamento estranho. Fiquei com muito medo”, relata Wagner, que após ser atendido pela equipe neurológica do Hospital Metropolitano de Alagoas e, passar por exames clínicos e de imagem, foi diagnosticado com enxaqueca hemiplégica.

A atuação da equipe médica foi essencial para o desfecho positivo do paciente. Wagner recebeu o diagnóstico correto e iniciou o tratamento adequado. “Fui muito bem acolhido. A rapidez no atendimento me tranquilizou. Hoje estou bem e agradecido”, afirma o paciente.

O caso reforça a importância de não ignorar sintomas como dor de cabeça súbita, formigamento, perda de força ou dificuldade na fala. Mesmo quando não se trata de um AVC, esses sinais podem indicar condições neurológicas graves.

O Hospital Metropolitano de Alagoas é referência em média e alta complexidade, com atendimento 100% SUS, e conta com uma unidade especializada no cuidado ao AVC. Casos como o de Wagner mostram que agir rápido pode salvar vidas – ou, como neste caso, evitar grandes sustos.

Ascom Hospital Metropolitano de Alagoas