Antonio Albuquerque denuncia corte de árvores em Olivença

Em pronunciamento durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 4, o deputado Antonio Albuquerque (Republicanos) denunciou que o prefeito de Olivença, Jó Dionísio, estaria praticando crime ambiental. De acordo com Albuquerque, o gestor da cidade, que está recebendo o Programa Minha Cidade Linda - um programa de urbanização para melhorar a infraestrutura viária -, além de mandar cortar, também estaria utilizando uma máquina para arrancar todas as árvores da cidade. O parlamentar informou que recebeu essa reclamação de ex-prefeitos do município, que inclusive lhe enviaram vídeos como prova dos atos do atual prefeito.

“Já me comuniquei com o presidente do IMA, Gustavo Lopes, que foi bastante sensível e me informou que adotaria as providências cabíveis”, contou o parlamentar, acrescentando que recebeu vários telefonemas de ex-prefeitos da cidade, dando conta de que está havendo o que consideram um crime e uma atitude extremamente lamentável. “Tenho aqui os vídeos. São árvores com trinta anos, numa cidade como Olivença, no Sertão de Alagoas, que é uma das mais arborizadas. É uma atitude lamentável!”, afirmou Antonio Albuquerque, citando como exemplos as cidades de Monteirópolis e Jacaré dos Homens, que já receberam o programa Minha Cidade Linda e, no entanto, preservaram todas as árvores.

“Os ex-prefeitos me disseram que já tinham procurado o IBAMA, o IMA e a Polícia Ambiental e que ninguém havia tomado qualquer providência”, relatou, informando que, ao tomar conhecimento do fato, entrou em contato com o presidente do IMA, Gustavo Lopes, que lhe garantiu a adoção de providências, com o envio de uma equipe à cidade para evitar que a depredação continue. “Tenho muito apreço por Olivença, sempre sou muito bem recebido naquele município, não tenho qualquer desconforto com nenhum segmento político de lá. Mas não posso deixar de trazer esse fato ao plenário da Assembleia Legislativa”, destacou Antonio Albuquerque. “Para que o Parlamento fique ciente do que está acontecendo, lamentavelmente, com árvores de até trinta anos plantadas. Isso não é algo que possamos aceitar”.

Ascom ALE