Isabella Vieira
A 4ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa prossegue com a programação até às 18h desta quinta-feira (5). A iniciativa ocorre no auditório do Campus I do Cesmac, no bairro Farol. O encontro reúne representantes da sociedade civil e do poder público para debater os desafios do envelhecimento no Brasil, considerando as diferentes realidades da população idosa.
A iniciativa é promovida pela Secretaria da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc) e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI). “O evento é o maior espaço de escuta e construção coletiva voltado à pessoa idosa. Aqui, podemos reunir as políticas públicas, ouvir as demandas dessa população e propor soluções”, afirma a conselheira estadual com mais de duas décadas de atuação na área, Elizabeth Toledo de lima, 69 anos.
A programação integra as etapas preparatórias para as conferências estadual e nacional, ampliando o debate sobre os direitos da pessoa idosa e a efetividade das políticas públicas. A proposta é transformar legislações como o Estatuto da Pessoa Idosa em ações práticas, que promovam dignidade, inclusão e qualidade de vida.
Secretaria Sarah Nunes (ao centro) destaca espaço de escuta da Conferência. Foto: Allan Cesar/ Secom Maceió
Para a secretária da Semuc, Sarah Nunes, a conferência é um espaço fundamental para ouvir as necessidades de quem vive e envelhece em Maceió. “É aqui que precisamos garantir um processo de envelhecimento justo, respeitoso e com oportunidades para todos”, ressaltou.
O coordenador -geral da Pessoa Idosa da Semuc, Kleyton Lucas, reforçou a importância de garantir a autonomia e o respeito às pessoas idosas, especialmente àquelas em situação de vulnerabilidade. Ele lembrou que Maceió foi pioneira em Alagoas, ao criar uma Instituição de Longa Permanência Pública (IUP), a Cidade da Pessoa Idosa, localizada na Ponta Grossa.
Coordenador-geral da Pessoa Idosa da Semuc Kleyton Lucas ressalta autonomia da pessoa idosa. Foto: Allan Cesar/ Secom Maceió
“A iniciativa surgiu para acolher idosos abandonados pelas famílias ou que vivem em situação de rua. Muitos chegam à velhice sem condições básicas de sobrevivência, e essa estrutura pública oferece cuidado, dignidade e acolhimento”, explicou Kleyton.
A conferência reafirma o compromisso da capital alagoana com a construção de uma sociedade mais inclusiva, em que envelhecer com dignidade seja um direito de todos.
Secom Maceió
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