O Movimento Plástico Transforma, em parceria com o Instituto QualiBest, lanço recentemente o estudo “Reciclagem no Brasil: hábitos, desafios e percepções da população”, que revela que, apesar de 64% dos brasileiros já separarem com frequência resíduos orgânicos e recicláveis em casa, a reciclagem ainda enfrenta um obstáculo básico no país: a falta de coleta seletiva. Segundo a pesquisa, 3 em cada 10 entrevistados apontam a ausência desse serviço em suas ruas ou bairros como o principal empecilho para que a reciclagem seja efetivamente realizada.
A pesquisa, que ouviu 843 internautas com mais de 18 anos e de todas as regiões do país, revela um cenário ambíguo: a população demonstra engajamento crescente com a separação dos resíduos, mas ainda esbarra na precariedade da estrutura disponível. Quatro em cada 10 brasileiros disseram que não há coleta específica para lixo orgânico e reciclável onde moram.
Mesmo diante das dificuldades, mais da metade dos entrevistados afirmam armazenar resíduos recicláveis de forma separada, seja em sacos distintos ou em lixeiras próprias, uma indicação de que a conscientização sobre o tema avança.
Entre aqueles que separam o lixo em casa, mas não têm o serviço de coleta seletiva na rua/bairro, 30% levam sempre ou quase sempre o resíduo reciclável para algum ponto de coleta, sendo os preferidos: as cooperativas de reciclagem (34%) e os pontos de descarte oferecidos por empresas (32%).
“A pesquisa revela que a população está disposta a colaborar, mas necessita de apoio. A reciclagem só se tornará viável em larga escala com a participação ativa do poder público, que deve ampliar os pontos de coleta, além de promover campanhas informativas e oferecer incentivos concretos ao descarte correto. As indústrias e empresas também têm um papel fundamental, sendo responsáveis por implementar práticas sustentáveis e fomentar a conscientização em seus processos e produtos”, comenta Beatriz Geraldes, integrante do grupo técnico do Movimento Plástico Transforma.
Plástico é o material mais separado
O plástico aparece como o material reciclável mais separado no dia a dia dos brasileiros (51%), especialmente entre pessoas da classe C (53%) e da faixa etária de 45 a 59 anos (56%). O levantamento também mostra que 94% dos entrevistados reconhecem o plástico como reciclável, embora ainda haja desinformação sobre variações do material, como o poliestireno expandido, mais conhecido como Isopor®, que só é identificado como reciclável por 40% dos internautas, apesar de ser totalmente reciclável.
Apesar de 83% dizerem saber que existem diferentes tipos de plástico, mais da metade (57%) afirmam conseguir identificar ao menos algumas dessas variações, com destaque para os homens (61%) e para os entrevistados entre 45 e 59 anos (61%).
“O estudo nos mostrou que o plástico é protagonista entre os materiais separados para reciclagem, mas ainda há muita desinformação sobre seu uso e reaproveitamento. Para fortalecer a economia circular, é essencial ampliar o acesso à informação e aos pontos de descarte adequados. Daí surge a importância de Movimentos como o Plástico Transforma que de forma leve e informativa leva à população conteúdos que desmistificam o uso do material e ativações para públicos diversos, como mutirões de limpeza, instalações em museus, entre outros”, reforça Beatriz.
Quem é responsável pela reciclagem?
A percepção de responsabilidade pela reciclagem é, majoritariamente, atribuída à população: 75% dos entrevistados acreditam que cabe às pessoas a separação correta dos resíduos. No entanto, há cobrança por maior atuação do poder público (59%) e das empresas (49%). Entre os jovens de 18 a 24 anos, essa demanda é ainda mais forte: 67% defendem mais envolvimento do governo, e 49% acreditam que as empresas devem ser corresponsáveis.
Preocupação com o meio ambiente
A pesquisa mostra que três quartos dos entrevistados têm a preocupação com o meio ambiente como principal motivação para separar os resíduos, seguida pela facilidade de descarte (41%) e por programas de pontos ou cashback (22%). Além disso, mais de 80% dos participantes demonstram disposição para mudar seus hábitos de consumo com o objetivo de gerar menos resíduos.
Sobre o Movimento Plástico Transforma
Criado em 2016, o Movimento Plástico Transforma tem como objetivo promover conteúdo e ações educativas que demostram que o plástico, aliado à tecnologia, à criatividade e à responsabilidade, traz inúmeras possibilidades para os mais diferentes segmentos. Além do site, em que é possível encontrar conceitos importantes sobre aplicações, reutilização, descarte correto e reciclagem do plástico, o Movimento é responsável por diversos projetos voltados à sociedade que juntos já impactaram milhares de pessoas.
Sobre o Instituto QualiBest
Pioneiro em pesquisas online, o Instituto QualiBest acumulou, ao longo dos anos, uma série de ferramentas inovadoras, que vêm transformando a forma de conduzir pesquisa de mercado e buscar respostas para projetos qualitativos e quantitativos de diversos níveis de complexidade. Além disso, compartilha com o mercado com regularidade seus estudos proprietários. Possui hoje um painel com mais de 250 mil usuários cadastrados em todo o País e já realizou mais de 5.000 estudos. Entre os clientes do Instituto destacam-se Kellogg's, Heineken, Assaí, Decathlon, Sanofi, Royal Canin, Unilever, Oswaldo Cruz, Vivara, Ogilvy, entre outros.
Fonte: Virta Comunicação Corporativa
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