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Maceió/Al, 26 de junho de 2025

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24/06/2025 às 19:15

Estudo revela que dois terços dos veterinários brasileiros estão se especializando

Pesquisa Radar Vet 2025 mostra avanço na qualificação veterinária e destaca necessidade de incentivo no Nordeste Pesquisa Radar Vet 2025 mostra avanço na qualificação veterinária e destaca necessidade de incentivo no Nordeste

Com idade média de 35 anos e uma rotina que envolve cerca de 33 atendimentos por semana , os médicos-veterinários do Brasil mostram um perfil cada vez mais qualificado e comprometido com a evolução da profissão. A nova edição do Radar Vet 2025, elaborada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), que integra o Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), em parceria com a consultoria H2R, revela que mais de dois terços desses profissionais em atuação no Brasil já concluíram ou estão cursando uma pós-graduação.


A pesquisa, que ouviu 805 médicos-veterinários , aponta um cenário de qualificação crescente entre os profissionais da área, o que impacta diretamente na qualidade do atendimento aos pets e também na remuneração desses especialistas. Veterinários autônomos sem contrato de prestação de serviço com algum estabelecimento, perfazem 48% do total dos profissionais que buscam especialização, muitas vezes enfrentam mais desafios para investir, têm uma média salarial menor e se deslocam mais para manter uma rotina de atendimentos. 

Já os profissionais com vínculo empregatício formal recebem, em média, mais que os autônomos, seguidos pelos donos de clínicas e hospitais veterinários que são os mais bem remunerados da categoria.As regiões Norte (76%) e Centro-Oeste (68%) lideram o ranking de profissionais com pós-graduação, seguidas pelo Sul (69%) e Sudeste (65%). O Nordeste, porém, registra o menor percentual, com 56%, apontando um importante campo para expansão de cursos e programas de capacitação. Além disso, o estudo mostra que mais de dois terços dos médicos-veterinários do Brasil já concluíram ou estão cursando uma pós-graduação.

“A pesquisa revela um movimento importante de valorização do conhecimento. É muito positivo ver que o país já conta com uma ampla distribuição de profissionais qualificados, especialmente em regiões que, historicamente, recebem menos investimentos em formação continuada. Mas é preciso avançar no Nordeste, onde há espaço para o setor educacional crescer e contribuir ainda mais com a evolução da medicina veterinária”, afirma Gabriela Mura, diretora de Mercado e Assuntos Regulatórios do Sindan.

“A formação continuada é um diferencial competitivo claro. Profissionais que investem na própria capacitação ampliam suas oportunidades de carreira e, principalmente, elevam o padrão de atendimento aos tutores e aos animais. Por isso, é fundamental que a indústria, o setor educacional e os próprios veterinários se unam para fortalecer ainda mais esse ciclo virtuoso”, reforça. “É fundamental que os profissionais busquem por cursos que ofereçam a troca de experiências com um corpo docente preparado e reconhecido no mercado”, completa. O levantamento consolida um retrato abrangente de um segmento que movimenta mais de R$ 60 bilhões por ano e que acompanha de perto as transformações no perfil dos tutores, reforçando a importância da qualificação contínua para atender às novas demandas do mercado.Sobre o Sindan

Fundado em 1966, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) congrega 85 empresas responsáveis por cerca de 90% do mercado brasileiro de medicamentos veterinários. Entre as suas atribuições, estão a representação legal das indústrias de saúde animal perante os órgãos oficiais, a produção de estudos, coordenação de campanhas sanitárias e educativas, além da comunicação e defesa da reputação do setor.

Assessoria

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