Neide Brandão
O aposentado João Francisco da Silva, de 89 anos, teve a vida salva pelo Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, após chegar à unidade com um quadro clínico alarmante: dores abdominais intensas, pele amarelada e sinais de sepse, uma infecção generalizada com alto risco de morte. Em estado gravíssimo, a equipe multidisciplinar que o atendeu agiu com eficiência, submetendo-o a exames laboratoriais e de imagem, como tomografia e ressonância. O diagnóstico: colédoco litíase, uma pedra impactada nas vias biliares que causava obstrução do ducto pancreático e uma infecção severa.
Diante do diagnóstico preciso e em tempo recorde, João Francisco da Silva foi submetido a uma Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE). O procedimento, altamente especializado e realizado com excelência pelo HMA – que é referência estadual na técnica –, foi decisivo para salvar a vida do idoso de quase 90 anos, conforme explicou o médico Daniel Costa, endoscopista responsável pelos procedimentos de CPRE no HMA.
"Era um caso muito delicado. A obstrução das vias biliares provocou acúmulo de bile e inflamação, o que comprometeu rapidamente o funcionamento do organismo. Foi essencial agir com rapidez. Mas, graças à CPRE, que é feita por via endoscópica, sem cortes, foi possível acessar diretamente os ductos biliares e pancreáticos. Assim, conseguimos localizar e remover o cálculo que obstrui o fluxo da bile, o que proporcionou uma melhora significativa e rápida no quadro do paciente", detalhou o especialista.
Gratidão da Família
Para a família de João Francisco da Silva, a recuperação do patriarca foi nítida e emocionante. "Ele chegou mal, a cor dele mudou, precisando de oxigênio. Mas fomos surpreendidos pela dedicação, pela agilidade e pela estrutura do Hospital Metropolitano [de Alagoas]. Só temos gratidão", disse emocionada a neta do idoso, Marina Rodrigues.
João Francisco da Silva se recupera a cada dia. Retomou a alimentação, os sinais vitais se estabilizaram e o bom humor reapareceu. "Já tô querendo ir pra casa. A comida aqui é boa, mas o cafezinho com a família é melhor ainda", brinca o paciente, que ainda está internado, mas fora de perigo e em plena recuperação, após ter a vida salva pelo HMA.
Ascom Hospital Metropolitano de AL
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