O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) aderiu a campanha “Quem tem fome tem pressa de justiça”, que busca conscientizar a sociedade sobre a gravidade da fome no Brasil e fortalecer o papel do Ministério Público brasileiro na garantia do direito humano à alimentação e nutrição adequadas. A iniciativa é coordenada pelo Grupo Nacional de Atuação do Ministério Público em Apoio Comunitário, Participação e Inclusão Sociais e Combate à Fome (GNA-Social), colegiado ligado ao Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG).
A campanha, que envolve diferentes tipos de mídia, foi lançada nesta quinta-feira (3), durante a 2ª Reunião Ordinária de 2025 do GNA-Social), ocorrida na sede do Ministério Público do Estado do Piauí. A promotora de Justiça Alexandra Beurlen, que atua na defesa dos Direitos Humanos, integra o grupo nacional, participou do lançamento e seguirá no encontro, que vai até esta sexta-feira (4).
“Além do lançamento da campanha ‘Quem tem fome tem pressa de Justiça’, a reunião também está servindo como momento de ouvir os movimentos sociais pra saber em que a população vulnerabilizada entende que a atuação do MP pode melhorar. Exepriência riquíssima de fortalecimento do caráter democrático do MP brasileiro”, disse ela.
Evento reuniu autoridades
A 2ª Reunião Ordinária do GNA-Social contou com a participação de representantes do Governo do Piauí, de movimentos sociais e profissionais que atuam nas áreas de assistência social, inclusão e combate à fome. Entre os assuntos em discussão estavam a assistência às pessoas em situação de rua, povos e comunidades tradicionais, catadores de materiais recicláveis e segurança alimentar.
Além dos promotores de Justiça que integram o grupo, estiveram presentes à solenidade de abertura o procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Alves de Moura; o coordenador-geral da Corregedoria Nacional do Ministério Público, Silvio Roberto Oliveira de Amorim Júnior, que representou o procurador-geral da República, Paulo Gonet; o promotor de Justiça do Estado de Minas Gerais e secretário do GNA-Social, Paulo César Vicente de Lima; o diretor de Programas da Secretaria Extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Elcio de Souza Magalhães, representando o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, dentre outras autoridades.
Antes dos debates serem iniciados,a cacica Aliã Wamiri Guajajara entoou um canto indígena na língua tupi-guarani que falava sobre o diálogo dos povos originários com a natureza.
O procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura, destacou o compromisso dos integrantes do GNA-Social em promover discussões e ações visando o acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Esse é um espaço de escuta essencial para quem vive na pele as urgências da cidadania. Nada disso seria possível sem o empenho de cada membro, pois a independência institucional se fortalece na colaboração e no compromisso coletivo”, disse o presidente do GNA-Social.
Após a abertura, os participantes acompanharam uma palestra da diretora do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, Norma Sueli Alberto, que apresentou um panorama sobre a segurança alimentar no Brasil.
Salas temáticas
Terminada a abertura, os membros do GNA-Social, representantes de movimentos sociais e do Governo do Estado dividiram-se em quatro salas temáticas. Nesses espaços foram discutidos assuntos relacionados à população em situação de rua, povos e comunidades tradicionais, catadores de materiais recicláveis e segurança alimentar.
Ascom MPAL
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