Teve início nesta sexta-feira (11), na sede da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), o curso Capacitação Continuada de Facilitadores em Justiça Restaurativa. A formação reúne profissionais que já atuam com a Justiça Restaurativa no estado e visa o aperfeiçoamento das práticas utilizadas na resolução consensual de conflitos.
Ministrado pela juíza Juliana Batistela e pela servidora Moacyra Verônica Guañabens, o curso segue até segunda-feira (15). A capacitação é promovida em parceria com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/TJAL) e ocorre na Esmal, em Maceió.
Segundo a juíza Juliana Batistela, a formação atende às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e fortalece a política de pacificação social por meio da solução consensual de conflitos.
Ela ressalta que a capacitação tem uma abordagem mais prática, com o objetivo de esclarecer dúvidas e aprofundar as dinâmicas já aplicadas.
"Muitos dos participantes aqui já atuam diretamente com a Justiça Restaurativa em Alagoas. Nosso foco é aprimorar a expertise desses facilitadores, para que estejam ainda mais preparados para lidar com os conflitos de forma restaurativa", pontua a juíza.
Para Emanuele Melo, participante do curso e integrante da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica, o conteúdo tem sido enriquecedor, especialmente no que diz respeito à escuta ativa e à comunicação não violenta.
Ela destaca que esses elementos contribuem diretamente para a atuação em contextos delicados. "Esse tipo de abordagem ajuda a compreender melhor a realidade das partes envolvidas. Na violência doméstica, por exemplo, é fundamental saber acolher e entender a complexidade dos problemas familiares", afirma.
A formação segue com aulas nos turnos da manhã e da tarde, também na Esmal, em Maceió.
Kenny Lucas - Ascom/Esmal
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