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Maceió/Al, 15 de julho de 2025

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14/07/2025 às 12:57

Come pouco, se exercita e não emagrece? Entenda porque isso acontece

Especialista explica que fatores como metabolismo, idade e alterações hormonais podem interferir na perda de peso Especialista explica que fatores como metabolismo, idade e alterações hormonais podem interferir na perda de peso

Sentir que o esforço não gera resultado é uma queixa comum entre quem tenta perder peso com dieta e exercício físico. Comer pouco, manter uma rotina ativa e, ainda assim, não emagrecer pode ser sinal de que há algo além da contagem de calorias influenciando esse processo. Segundo especialistas, fatores como metabolismo, idade, composição corporal e alterações hormonais têm impacto direto nos resultados. Ignorá-los pode tornar a jornada ainda mais frustrante.

“A avaliação de um quadro de emagrecimento frustrado deve sempre considerar as causas individuais, pois elas variam de pessoa para pessoa. Alterações hormonais, distúrbios metabólicos ou até questões emocionais e de saúde mental podem interferir diretamente nesse processo”, explica a médica endocrinologista da Unimed Maceió, Clelia Rocha Miranda.

De acordo com a especialista, quando um paciente apresenta dificuldade para emagrecer, mesmo com mudanças no estilo de vida, as primeiras investigações incluem o histórico clínico completo, avaliação do comportamento alimentar, exames laboratoriais e a análise de fatores emocionais e psicológicos. “Quadros como resistência à insulina, hipotireoidismo, uso de medicamentos e até compulsões alimentares precisam ser investigados”, alerta.

Outro ponto de atenção é o foco exclusivo na balança. Nem sempre emagrecer significa perder peso. “É possível perder gordura e ganhar massa muscular ao mesmo tempo, o que faz com que o peso aparente não mude tanto. Por isso, é importante observar outras métricas, como percentual de gordura e medidas corporais”, orienta a médica.

Clelia Miranda reforça que o endocrinologista é o profissional mais preparado para conduzir essa investigação e planejar um tratamento seguro e eficaz. Ela esclarece que a atuação ética e técnica do especialista é essencial para identificar as causas e definir estratégias compatíveis com a realidade e os objetivos do paciente.

Diretrizes mais recentes de sociedades médicas especializadas em obesidade recomendam, inclusive, que o diagnóstico do excesso de peso não seja mais baseado apenas no Índice de Massa Corporal (IMC). Avaliações como a distribuição da gordura corporal, a presença de comorbidades e o histórico clínico devem ser consideradas para um diagnóstico mais preciso e uma abordagem mais eficaz.



Fonte: Algo Mais Assessoria e Consultoria

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