Aarão José
Peritos criminais da Polícia Científica de Alagoas participaram de uma operação conjunta de fiscalização ambiental em Maceió. O foco foram áreas de preservação protegidas por lei, visando conservar a biodiversidade local, incluindo fauna, flora, recursos hídricos e paisagens.
A ação integrada, realizada na última sexta-feira (11), reuniu ainda profissionais da Delegacia de Crimes Ambientais da Polícia Civil, do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL) e da Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sermurb).
O primeiro ponto de fiscalização foi na Área de Proteção Ambiental (APA) do Catolé e Fernão Velho e na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Tobogã. A equipe pericial realizou análises por meio de imagens de satélites e inspeção em campo, identificando a área impactada e coletando dados que permitirão estimar a extensão do dano e o período provável da ocorrência, informações que serão fundamentais para a responsabilização dos envolvidos, explicaram os peritos criminais Jana Kelly e Lincoln Machado, da Seção de Crimes Ambientais do Instituto de Criminalística de Maceió (ICM).
Já na segunda ocorrência, os peritos identificaram uma área cercada e subdividida em lotes demarcados com estacas, com indícios de ocupação humana irregular do solo. A situação será analisada em conjunto com os órgãos ambientais competentes, que verificarão a legalidade do uso do solo e a existência de possíveis violações à legislação ambiental na área.
Jana Kelly e Lincoln Machado destacaram que a articulação com os órgãos de fiscalização ambiental amplia a efetividade do combate a crimes ambientais e contribui para a preservação dos recursos naturais. Os laudos periciais produzidos serão encaminhados à Delegacia de Crimes Ambientais da Polícia Civil, servindo como elementos técnicos para o inquérito policial e possíveis medidas judiciais.
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