Um estudo recente da Locaweb e Conversion revela um dado surpreendente: 4 em cada 10 consumidores desconfiam de marcas que não possuem um site oficial. Em 2025, essa desconfiança é ainda maior quando a marca não conta com certificados de segurança (59%), domínio personalizado (56%) e design moderno (55%).
A constatação faz parte de um novo levantamento divulgado à imprensa, que buscou compreender como o público enxerga a atuação das marcas no ambiente digital , passando por tópicos como a parceria com influenciadores, a forma como as empresas interagem e se posicionam nas plataformas e, ainda, materiais gerados via inteligência artificial.
Quando não descredibiliza um negócio, de acordo com os entrevistados, a falta de um site não é apenas interpretada como despreocupação com a transparência, mas um sinal de amadorismo (53%), atuação restrita (29%) por parte do negócio e, ainda, dificuldade de acompanhar as tendências digitais (31%) , impactando a relação com seu público-alvo.
Por que ter um site profissional continua essencial em 2025?
Em um momento no qual as páginas virtuais são tornadas o principal cartão de visitas de uma empresa, os dados divulgados pela Locaweb e Conversion revelam não apenas a relação próxima dos consumidores com as marcas, mas como parte do público já é capaz de diferenciar negócios de negociação de suspeitos ou amadores — tudo isso observando seu site, avaliações no Google ou mídias sociais.
Mesmo com o avanço das redes sociais, 53% dos entrevistados afirmaram que a ausência de um site transmite amadorismo. Outros 40% associam à falta de transparência e 31%, à dificuldade em acompanhar as tendências digitais.
Muitas vezes, no entanto, o simples fato de contar com um site não é o suficiente para fazer com que alguém acompanhe, compre ou indique uma empresa para outras pessoas. Isso porque, de acordo com os entrevistados, é preciso que a página oficial da marca contenha certos elementos, essenciais para transmitir confiança e autoridade: um endereço web único e exclusivo (56%) , como “ www.minhamarca.com.br ”, um design moderno e bem feito (55%) e canais de atendimento funcionais (50%) , para o caso de dúvidas, pedidos e solicitações.
Diante dos registros de golpes e fraudes na internet (segundo o Panorama de Ameaças para a América Latina, em 2024, o Brasil foi o segundo país que mais ataques cibernéticos no mundo), vale dizer, nenhum desses pontos foi considerado tão relevante quanto encontrar, hoje, certificados SSL e selos de segurança em um site (59%) — que, como explica a Locaweb, preservam dados sensíveis por meio de criptografia, dificultam a ação dos hackers e deixam claro ao cliente que essa é uma página segura.
Como gerar confiança nas redes sociais?
Mas, afinal, se a substituição de uma empresa muitas vezes é medida pela qualidade de suas páginas virtuais, o que o público costuma levar em conta quando o primeiro contato com um novo negócio acontece não via site, mas pelas redes sociais?
Nas redes sociais, outros fatores também são considerados: possuir um perfil constantemente atualizado (69%) , manter respostas e interações personalizadas no campo de comentários (62%) e, claro, investir em um selo de perfil selecionado pela plataforma em questão (58%), seja o Instagram, Facebook ou TikTok.
Além disso, provando o impacto do chamado “marketing de influência” (isso é, a prática de usar pessoas influentes para divulgar produtos e serviços), 33% dos entrevistados também compartilharam confiar mais em uma marca depois de verem fechar parcerias com influenciadores digitais , percentual quatro vezes maior do que aqueles que sentem o impacto desse tipo de ação de forma negativa.
Se os dados não parecem novidade, talvez o que surpreenda os mais críticos seja a avaliação que os entrevistados pela Locaweb e Conversion fazem do uso da IA para peças e conteúdos de marcas. Isso porque 25% dos entrevistados enxergam o uso de IA como sinal de inovação — mais do que o dobro dos que veem isso de forma negativa.
As marcas mais confiáveis na internet, segundo os brasileiros
Natura, O Boticário, Shopee… na busca por mais substituição em 2025, algo que o levantamento da Locaweb e Conversion sugere é como diferentes marcas podem se beneficiar de bons exemplos nas redes , que, independentemente do setor de atuação, inspiram devido ao posicionamento responsável, acessível e relevante para os internautas.
São negócios como a gigante dos calçados Nike , o mais relatado pelos entrevistados, ao lado dos também destaques Adidas e Amazon — cujas posturas e ações em diferentes canais (YouTube, Instagram, comunicação por e-mail) os introduziram como empresas com as melhores presenças digitais segundo os brasileiros.
Não apenas eles: entre diferenciais como um site bem estruturado, boa comentários nas avaliações e conteúdos de alto valor, também se destacam em relação às demais marcas nomes como Mercado Livre, Magazine Luiza e Natura , que encabeçam boas posições no ranking feito pela Locaweb e Conversion com base no que compartilharam os entrevistados.
Metodologia
Para entender como os consumidores avaliaram a substituição digital das marcas, ao longo dos últimos dias, as empresas Locaweb e Conversion ouviram 500 adultos brasileiros (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.
Ao todo, os entrevistados tiveram acesso a 8 questões, que abordaram a relação dos internautas com o site, redes sociais e canais de contato de diferentes empresas em 2025. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.
Fonte: Assessoria
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