Presidente da AMA pede atenção especial para o programa Agora tem Especialistas

O Ministério da Saúde, publicou a Portaria GM/MS Nº 7.266, que estabelece as diretrizes e estratégias do Programa “Agora Tem Especialistas”, que visa ampliar o acesso e reduzir o tempo de espera para consultas, exames, tratamentos e cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Os municípios podem se beneficiar significativamente ao integrar o programa, que prevê a ampliação do uso da capacidade instalada pública, rede complementar e suplementar, além da realização de mutirões. O presidente da AMA, prefeito Marcelo Beltrão faz um alerta ao lembrar a necessidade de “priorizar esse programa em Alagoas, que trata do principal problema de saúde apontado pelos prefeitos alagoanos, que a pesquisa de saúde da Ama apontou: a falta de especialistas e as dificuldades de acesso a exames e cirurgias”.

O novo programa na realidade é uma continuidade do Programa Mais Acesso a Especialistas – PMAE lançado o ano passado, que está se consolidando esse ano como “Agora Tem Especialistas”.

Para Beltrão é preciso avançar na consolidação dos Planos de Ação Regional (PAR) e enviar o máximo de informações possíveis de demandas reprimidas de consultas, exames e cirurgias ao Ministério da Saúde e essa informação depende da união de todos os municípios alagoanos.

Relembre a pesquisa – A AMA realizou este ano (abril/maio) com 84 municípios de Alagoas uma pesquisa sobre os principais desafios na administração pública e a saúde mostrou um panorama preocupante, É apontada como a área crítica e mais difícil da gestão para 83,3% dos prefeitos e prefeitas do Estado. Está a frente da Educação (7,1%) e Assistência Social (4,8%). Isso revela que a pressão social, a complexidade técnica e a limitação de recursos tornam a saúde o principal gargalo das administrações .A média complexidade também foi apontada como o maior gargalo assistencial com 72,6% dos municípios relatando dificuldades principalmente nas áreas de médicos especialistas e exames. Esse dado confirma uma realidade que vem sendo denunciada, principalmente com o subfinanciamento dos programas federais que transferiu obrigações para os municípios sem contrapartida financeira.

A complexidade é tanta que mais de vinte portarias regulamentam o programa e novas instruções devem ser publicadas nas próximas semanas. ” O programa é importante mais requer cuidado, principalmente nos sistemas de cadastramento como o INVESTSUS, mobilização das regiões de saúde, estruturação dos núcleos de gestão, regulação, controle de filas através do SISREG ou outras soluções, mutirões e investimentos em telesaúde”, alewrta o assessor técno da AMA, .

Acesse as principais portarias do programa:

Link para a portaria 7.266

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-7.266-de-18-de-junho-de-2025-637187199

links das principais portarias:

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-3.492-de-8-de-abril-de-2024-553570468

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2024/prt6019_12_12_2024.html

https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-gm/ms-n-7.273-de-18-de-junho-de-2025-637211680

https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.301-de-30-de-maio-de-2025-633123784

Fonte: Assessoria