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Maceió/Al, 03 de agosto de 2025

Notícias

31/07/2025 às 17:10

Sem surpresas para o MP, Albino Lima, serial killer de Maceió, recebe mais uma condenação

Havia a convicção do Ministério Público de Alagoas (MPAL) de que o conselho de sentença, diante das provas robustas apresentadas, e firme atuação do promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, reconheceria o grau de periculosidade, a frieza do réu e, evidentemente, a autoria da morte da menina Ana Clara Santos de Lima, de 13 anos, assassinada no bairro do Vergel do Lago em agosto de 2024. Por motivo torpe , regime que impossibilitou a defesa da vítima, e feminicídio, Albino Santos de Lima, 43 anos, foi condenado , nesta quinta-feira (31) a 24 anos e seis meses de prisão em regime inicialmente fechado.

Com o júri de hoje – o terceiro dos 18 assassinatos até agora atribuídos ao réu -, as condenações de Albino Lima já somam 85 anos.

“A defesa manteve o discurso , tentando convencer de que o cliente tem problemas mentais, que o Arcanjo Miguel é o culpado de tudo, quando já foi provado nos outros julgamentos que existem laudos de especialistas afirmando que ele é imputável. Um discurso que já se tornou desgastante. Como o réu negou o assassinato da Ana Clara, utilizei o vídeo de uma oitiva em que ele assume o feminicídio, cria uma história nauseante para justificar a perversidade que cometeu contra uma menina, única filha, e dita por todos os familiares e amigos que era uma menina de bem. O Ministério Público apresentou provas incontestáveis, os laudos cadavérico e de local de crime, o exame balístico mostrou que os projéteis retirados do corpo da jovem saíram da pistola por ele utilizada. Mais uma missão cumprida “, afirma o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas .

A família de Ana Clara (mães, tias maternas e paternas, além de uma prima) esteve em lágrimas o tempo todo.

“Arrancaram de mim o melhor que eu tinha, minha companheira, minha única filha, meu tudo. Só éramos nós duas, ela me ajudava, era uma menina boa e eu queria vê-la crescendo. Mas, esse criminoso não permitiu essa alegria. Queria que tivesse pego mais anos, mas nenhuma pena apagaria a minha dor que não tem tamanho”, disse a mãe.

O advogado de Albino Lima deixou os presentes perplexos com frases usadas para criar uma imagem de carência para seu cliente. “Ele não precisa de perdão, ele precisa de amor”. Ou, alegando que ele era um homem de bem, mas “como doido não tinha noção dos crimes que cometia”.

Foram essas falas que levaram o Ministério Público à réplica, desbancando mais uma vez as tentativas de inocentarem o homem considerado o maior serial killer de Maceió.

Ascom MPAL

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