Empresas de diversos setores produtivos no Brasil vêm se mobilizando diante do aumento de tarifas de importação anunciado pelos Estados Unidos. Redução de custos e otimização de recursos já são tratados como prioridade pelas organizações. Alternativas aos efeitos do acionamento da bandeira vermelha patamar 2 pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), já a partir de agosto, também passaram a ter destaque no planejamento empresarial. Este nível mais crítico da bandeira tarifária torna mais cara a conta de luz, que terá um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.
Ainda que aviões, helicópteros, combustíveis, ferro, alumínio, suco de laranja, entre mais de uma centena de itens, estejam na lista de exceções da tarifa de importação de 50% assinada recentemente pelo presidente norte-americano Donald Trump, a avaliação do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda é de que os impactos na economia brasileira serão significativos.
Para os empresários, o momento econômico é preocupante e se torna ainda mais desafiador com o acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 2. Em vigor a partir da próxima sexta-feira (1º/08), com reflexo direto no valor da conta de luz, o aumento atinge todas as regiões do País em razão de menor fluxo de água nos reservatórios das hidrelétricas para produção de energia.
Ao mesmo tempo que a Aneel reforça em nota oficial “a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica”, empresas de diversos setores produtivos buscam alternativas para reduzir o preço do consumo de energia. “O empresário, de fato, está ainda mais atento ao peso deste custo e, por isso, vem procurando soluções mais eficientes, viáveis e alinhadas com a sustentabilidade”, afirma o empresário Juan Carlos Ormachea, que responde pelo Grupo Ecobrisa.
Com mais de 30 anos de história, a empresa desenvolve climatizadores evaporativos, solução pioneira na América Latina reconhecida pela alta eficiência energética. Os equipamentos, ressalta Ormachea, reduzem a conta de energia em até 95% quando comparados aos aparelhos de ar-condicionado.
Sem a utilização de fluidos refrigerantes químicos, como nos sistemas de ar-condicionado com compressores, os climatizadores dependem principalmente da evaporação da água, reduzindo consideravelmente as emissões de gases prejudiciais. “O equipamento reduz a temperatura de maneira eficaz, enquanto filtra o ar distribuído de maneira uniforme para os ambientes”, pontua. Os climatizadores também contam com recursos para controle e até mesmo automação, permitindo o monitoramento eficiente do desempenho.
Em plantas industriais, shopping centers, escolas e mesmo em espaços de eventos para receber grande público, a tecnologia desenvolvida pela Ecobrisa permite a circulação de pessoas, mantendo-se as portas abertas, sem que haja interferência ou prejuízos na climatização e renovação do ar.
No cenário atual em que a redução de custos é prioritária na pauta empresarial, Juan Ormachea reforça a importância de investimentos em “sustentabilidade climatizada”. Embora não seja amplamente conhecido, o termo faz referência a um conceito alinhado às propostas ESG, relacionado à gestão e ao design de ambientes internos de maneira sustentável, levando-se em conta aspectos climáticos e conforto ambiental. “Neste ponto, a questão econômica se une a uma preocupação fundamental, que é ter ambientes que promovam bem-estar com sustentabilidade ambiental”, conclui.
Fonte: Assessoria
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