Cícero
Santana
A agência da caixa Econômica Federal (CEF), localizada no bairro Brasília, em Arapiraca, foi explodida na madrugada deste domingo, 22. A ação foi violenta e a estrutura física ficou comprometida, mas não há indícios do roubo de dinheiro.
A ação pode ter sido o primeiro sinal de retaliação do Primeiro Comando da Capital (PCC). Um bilhete deixado na agência, cobra do Estado a transferência de presos ligados à facção criminosa, que estão no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, cidade próxima a Arapiraca. "Se não transferir nós não vai (sic) parar", diz um trecho do bilhete, assinado pelo PCC.
A sede da Prefeitura de Campo Grande, cidade também próxima ao presídio, amanheceu pichada com frases atribuídas ao PCC. “Nós queremos nossos irmão (sic) de volta. 1533 PCC contra as opressão (sic)”, estão na parede da Prefeitura.
O que chama a atenção é a mesma mensagem nos dois episódios, onde os grupos cobram a transferência de presos e citam o número 1533.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que equipes de inteligência estão investigando se há relação entre os casos. "A Secretaria de Segurança Pública desenvolve uma série de ações para identificar os suspeitos. As equipes de inteligência estão mobilizadas e apuram se existe alguma relação entre os casos", informou a assessoria de comunicação da pasta.
A
SSP investiga a ação na agência do Bradesco de Rio Largo, também
na madrugada deste domingo, onde os criminosos utilizaram coquetel
molotov para explodir o prédio. Também não há sinais de roubo
aos terminais ou cofre.
Bilhete deixado pelo grupo criminoso após explodirem a agência da Caixa de Arapiaraca
Sede da Prefeitura de Campo Grande amanheceu pichada com frases ligadas ao PCC
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