Para a economia, poupança é a parte da renda que não é consumida. Os estudos econômicos revelam que os países mais pobres apresentam propensão marginal a poupar menor (gastam quase toda sua renda em consumo) que os países desenvolvidos. Nos países desenvolvidos, por sua vez, a poupança é destinada ao investimento se transformando gerar crescimento da sua capacidade produtiva (construções, instalações, máquinas, dentre outros). O investimento traduz-se como a principal variável econômica para explicar o crescimento de um país.
Existe uma dicotomia na literatura econômica sobre esse conceito. A teoria neoclássica considera que o ato de poupar ocorre porque o agente econômico se abstém de consumir. A concepção keynesiana, por outro lado, acredita que a poupança é, de fato, uma sobra da renda e só aparece quando a mesma excede o consumo.
QUAIS SÃO OS MOTIVOS QUE LEVAM OS INDIVÍDUOS A POUPAR?
A teoria econômica distingue três motivos que levam os agentes poupar:
Rendimento
No intuito de aumentar sua renda, os indivíduos buscam a poupança como uma nova maneira de suplementar a renda.
Precaução
Os indivíduos mais precavidos consideram a poupança como uma resposta para a cobertura de uma despesa aleatória (imprevisível) futura.
Consumo diferenciado
A propensão das pessoas em poupar surge também quando a agente tem interesse de comprar um bem (durável) cujo valor ultrapassa seu rendimento. Trata-se, nesse caso, da prática do entesouramento.
QUAAIS SÃO OS DETERMINANTES DA POUPANÇA?
Os economistas consideram que o ato de poupar é resultante de uma ação simultânea de vários fatores, tornando-se difícil estabelecer um grau de importância entre eles.
No curto prazo, a taxa de poupança é influenciada por quatro fatores:
O ritmo de evolução da renda
A teoria econômica considera que os indivíduos apresenta uma inércia em relação ao consumo. A partir do momento que sua renda cresce de maneira considerável, o agente mantém o seu nível de consumo no curto prazo e ele não tem outro caminha a não ser poupar. Peara os economistas, o indivíduo leva um tempo para se adaptar ao seu novo padrão de renda.
A conjuntura econômica
A decisão de poupar leva também em consideração a racionalidade do agente, bem como suas antecipações racionais. Quando de uma situação de instabilidade econômica - inflação, desemprego, por exemplo – há uma tendência que os indivíduos ficarem precavidos, elevando a taxa de poupança.
Taxa de juros
Para os neoclássicos a alta da taxa de juros tende a estimular a elevação da poupança (busca para uma melhorar a remuneração).
Variações dos preços patrimoniais
A decisão de poupar leva em conta o quadro de variação da gestão patrimonial. Numa conjuntura de elevação dos preços dos bens patrimoniais (imóveis) há um efeito negativo no ato de poupar das pessoas. Tendo em vista a racionalidade do agente econômico, os indivíduos buscam retirar seus ativos financeiros e aplicar no setor imobiliário.
Diante desses fatos, a saída para uma retomado do crescimento de Alagoas está na elevação de sua poupança? Na sua opinião, quais seriam os mecanismos para aumentar a poupança dos alagoanos?
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