Colunistas

Pouca gente sabe, mas em Alagoas apenas cinco políticos têm autonomia para chamar o partido de seu:

Renan Calheiros – PMDB
Benedito de Lira – PP
Teotonio Vilela – PSDB
Thomaz Nonô – DEM
Regis Cavalcante – PPS

Deles, apenas os senadores estão no exercício do mandato.

Os demais nomes, inclusive Paulão do PT, amigo de primeira ordem de Lula e dos companheiros da velha guarda estão no comando, mas podem ceder o lugar em nome da política. Os profissionais do ramo têm como B – A – BÁ a premissa de que: Transformar adversários e ATÉ INIMIGOS em aliados é algo MUITO valioso na política. Aliás: é só uma questão política – DESDE SEMPRE.

No time dos “PODEROSOS EM SEUS PARTIDOS” há cinco cabeças que pensam e fazem política com algumas semelhanças, mas apenas um deles nasceu político, cresceu político e vive a política como se outro mundo não existisse. Não precisa citar nome, porque o Mestre da política de Alagoas todos conhecem e respeitam como sábio nas horas do aperto.

Especulações
Há um ano do prazo das convenções as especulações começam a ganhar força na CHAMADA imprensa, que tem sofrido com a enxurrada de CONTRAinformações a respeito de conversas, que se transformam em possibilidades, até que a aliança seja formalizada – ou não.

O cenário político profissional é uma espécie de área vip. A festa existe, mas apenas os mais importantes – INDEPENDENTE DO INTERESSE – são convidados a entrar e desfrutar do farto banquete.

Nesta mesma área vip para 2018 parte dos convidados se mostra dividida, porque aguarda respostas que, na verdade política, sabe que não terá para 2018.

Dos cinco nomes com força no partido três estão de um lado e dois do outro, o que é natural, no processo democrático.

Tudo é possível
Para 2018 há possibilidade que estejam no mesmo palanque? Claro que sim, porque Transformar adversários em aliados é só uma questão de política.

Sem que haja tempestade em Brasília Alagoas terá uma eleição das mais tranquilas para o governo do Estado. A tendência real é que aconteça o mesmo para o Senado. Se o Distritão passar a disputa vira majoritária e tudo muda para os federais e estaduais, mas eles são o baixo clero e terão muito menos importância em 2018.

Não adiante colocar Ronaldo Lessa, JHC/João Caldas, Paulão e os super-nanicos numa frigideira e jogá-los para lá e para cá. A política de Alagoas tem um nome e quatro líderes de partido. O resto, perdoe-me a franca opinião, é boi de piranha e fruto perdido. Ronaldo e Cícero Almeida, em seus melhores momentos, sentiram o que defendo neste texto. 

2018 será como tem que ser, não adianta especular.  

Os xeleléus e a GRANDEimprensa apenas reproduzem o que é de interesse DELE's