A fumaça virou fogo e a fogueira vai queimar, bem antes do São João.
Leia mais »Considerado peça-chave no Parlamento, o deputado Arthur Lira
deu um passo ainda maior à sua missão de presidir a Câmara Federal. Ele é o
líder de um novo bloco que reúne 351 deputados, de 14 partidos, o que equivale
a 68% da Casa.
Na próxima semana três situações darão início à mudança de
cenário na política alagoana, a começar pela capital. Serão anunciadas, oficialmente,
as candidaturas de Ronaldo Lessa e Alfredo Gaspar de Mendonça. O estopim será a
derrubada do muro que separava o governador Renan Filho, do prefeito Rui
Palmeira. Os dois aparecerão juntos, pela primeira vez em via pública, numa
obra gerenciada pela prefeitura. Depois será a vez do governador apresentar um
feito do seu governo, ao prefeito da capital. Até aí, tudo bem, mostram que o “tempo
é o senhor da razão” e que política deveria ser para unir força e não medir
forças.
A tal da nova política tem revelado ideias interessantes em
todo o país. Uma delas foi proposta pelo então deputado estadual Rodrigo Cunha, que em 2015, após tomar posse, fez um processo seletivo
para ocupar cargos em comissão no seu gabinete. A oportunidade atraiu centenas de alagoanos. Rodrigo teve sucesso no parlamento e nas urnas, sendo o senador mais votado nas eleições de 2018. Para os que rotularam de demagogia, ele fez o mesmo processo no Senado.
É “cultural”: o Brasil só começa a produzir depois do carnaval. Seja em fevereiro (segundo mês do ano), ou março, que representa 25% do ano vigente. Ou seja: todos os anos começamos atrasados. Talvez por isso não estamos no topo da economia, da civilidade, das oportunidades e bem distante da qualidade de vida. Também por isso (é no que acredito), aguentamos 13 anos do PT e agora, Bolsonaro na presidência e uma cambada de gente ruim nos demais postos políticos, com raríssimas exceções.
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