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Maceió/Al, 05 de maio de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
18/08/2017 às 09:23

Especulação é uma péssima forma de fazer política

Às vezes escrever um texto simples, sobre política, leva horas. O objetivo não é machucar ou insultar ninguém. Mas é que vidas estão em jogo e outras vidas são jogas como bolas de sinuca, que batem nas outras, são aproveitadas em tabelas até cair na caçapa (nome técnico que chamamos de buraco). A explicação técnica serve para revelar que muitos caem mesmo É NO BURACO.

Quando dois (políticos) interessados em fazer aliança se dispõem a sentar, em algum momento da conversa vai ter uma frase clássica, mesmo que seja dita em várias línguas: Eu tenho o que você quer e você tem algo que eu quero.

Quando uma terceira pessoa recebe a informação ela já vem com o veneno extraído do encontro. Não tenha dúvida que os dois lados vão querer vazar a informação, mas cada um a seu jeito. É assim que a terceira pessoa aparece e já recebe o veneno com aditivos ainda mais venais.

Quem é quem
Na política profissional dou o nome de missionário à segunda pessoa envolvida. Mas assim como ele, o terceiro – que chamo de xeleléu – não sabe qual o objetivo real da missão a eles atribuída. Também é por isso que há tantas CONTRAinformações no mercado político.

O planejamento e a estratégia são a alma do negócio na vida pública, mas a especulação desvairada, com agentes emissores sem credibilidade no mercado é uma péssima forma de fazer política, principalmente quando o jogo envolve mais de um vencedor.

O sucesso é um misto de preparação e sorte. Eles têm que combinar, porque na política um precisa do outro – cada vez mais.  

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