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Maceió/Al, 18 de outubro de 2024

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Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
16/10/2024 às 08:28

6 para 3. Quem perde? Quem desiste?

Eleição majoritária é matemática simples, difícil é juntar os números. Para saber juntar é preciso foco, diálogo, blefe, expertise, paciência e CORAGEM. Esta última palavra aí (CORAGEM) é o que faz a roleta-russa girar. Sim!!!! Eleição majoritária é tão arriscado quanto uma roleta russa.

Há uma frase de Lamenha Filho (prefeito de São Luiz do Quitunde, deputado estadual por três mandatos e governador de Alagoas – nas décadas de 1950 a 1970) que, quem conhece, teme: “Na política feio é perder”. E é mesmo, viu?

Bem... nos tempos modernos os dinossauros estão tendo que suar como nunca e fazer contas como nunca, para evitar sua própria extinção. Por outro lado, descendentes dos dinossauros precisam ser a referência. Neste caso, o nó não está nos números, mas na psicologia do ser (político).

Sem mais delongas, porque política é uma ciência e os cientistas que movem essa ciência não estão preocupados com o futuro da nação, a verdade sobre 2026 (politicamente falando) é que há seis nomes no caldeirão das urnas. De um lado, Renan, Renan Filho e Paulo Dantas. Do outro, JHC, Arthur Lira e Alfredo Gaspar. São seis cientistas que precisam encontrar a formula perfeita para suas revelações sobre ser (ou não ser e para que cargo) candidatos. O caldeirão está fervendo e na pressão pela sobrevivência os cientistas precisam se agarrar até com o seu predador para poder escapar. A política de bastidor, aquela que o povo não tem a mínima noção de como funciona, é linda d+.

A matemática é simples: 1 vaga para o Governo e duas para o Senado. Renan Filho só pode optar pelo Governo (se disputa ou não, é aí onde a psicologia do comportamento e ciência dos números começa a ganhar um novo ser. JHC, se Renan Filho decidir pela disputa, certamente colocará mais tempero na fórmula da vitória. A possibilidade do enfrentamento do século (nas urnas) é remota, mas possível. Agora, caso o prefeito da capital opte por disputar o Senado, aí a temperatura do caldeirão vai queimar alguns seres, porque os aliados Arthur Lira e Alfredo Gaspar também querem o Senado. Para piorar essa fórmula (ainda muito louca), Renan precisa ter a convicção de que Paulo não disputará o Senado.

A conclusão é simples (porque papel aceita tudo):

No time A? JHC (governador), com Arthur e Alfredo (senadores).

No time B: Renan Filho (governador), com Renan e Paulo (senadores).

Luciano Barbosa tem sangue B-A. Sua decisão promoverá mudanças no xadrez.

Isso é tese, é teoria. As conversas já estão a todo vapor e você nem imagina como o caldeirão vai ficar.

Cientistas, sim, doidos não. Se eu contar você não vai acreditar.

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