A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) é um bom exemplo para péssima política praticada no Estado. Entidade fortalecida, tem representatividade e mantém apoio satisfatório aos prefeitos. Talvez por isso os embates são evitados pelos grupos políticos.
Só que, agora, com o resultado das eleições 2020, o imbróglio com Luciano Barbosa em Arapiraca, a vitória de JHC em Maceió, o fortalecimento de Arthur Lira e a liderança consolidada de Marcelo Victor na Assembleia Legislativa, o projeto de poder desses líderes também passa pela eleição na AMA.
É aí onde esses líderes precisarão jogar alto para evitar a primeira derrota do pré-eleitoral de 2022. Se houver disputa não abalará a estrutura da AMA, mas o perdedor sentirá um duro golpe neste momento de arrumação.
Portanto, acredito que o MDB tem em mente que o próximo presidente seja um aliado. Com 38 prefeitos eleitos o partido tem Hugo Wanderley como o preferido de Renan Calheiros. Já o PP, de Arthur Lira, tem Marcelo Beltrão como referência. Marcelo e Hugo já comandaram a entidade. De Hugo não tenho informação se deseja retornar, mas de Marcelo ouvi um "sim, vou conversar com todos os partidos. Se chegarmos ao entendimento pelo meu nome estou pronto para defender o municipalismo como presidente da AMA".
Pode parecer campanha antecipada mas Marcelo Beltrão foi, sem dúvida, o presidente como melhor relação entre os colegas. Com sua altivez, a AMA conseguiu se colocar no cenário político Nacional, na parceria com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Para Marcelo, vencer a AMA será muito mais fácil que a conquista de Coruripe.
Só confirmando: A AMA é um bom exemplo para a péssima política praticada em Alagoas. O embate, se ocorrer, é sadio e faz parte, mas o grupo perdedor começará 2021 com o pé esquerdo à frente.
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