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Maceió/Al, 27 de abril de 2024

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
22/07/2021 às 13:15

A deixa de Arthur Lira

Cada vez mais dono de si, poderoso, maduro e mais falante, Arthur Lira, como presidente da Câmara dos Deputados, mostra o quanto fez pouco para ter o protagonismo reconhecido pelos alagoanos.  Como CEO do Centrão e parceiro de Bolsonaro, o filho do Biu cresceu sozinho e, contra a maioria das previsões, está curtindo o papel de protagonista. Particularmente eu valorizo vencedores, ainda que não concorde com o que fazem, como fazem e porque fazem.

Nesta quinta-feira, na citação em um único parágrafo, por meio de sua conta no Twitter, Arthur Lira chamou a atenção e garantiu espaço na mídia nacional por citar 6 palavrinhas interessantes: “o brasileiro quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano”.

Vacina – o povo quer, mas não tem;
trabalho – o povo quer, mas não tem;
julgar seu representantes – talvez;
voto popular – se é obrigatório não é popular;
secreto – mas monitorado
soberano – nem a pau, Arthur

Sobre soberania do voto, apenas 27 dos 513 deputados federais dependeram dos próprios votos para se eleger. Num cálculo simples, 5,26% do total. De Alagoas, por exemplo, só JHC atingiu a meta.

Mas, nas palavras de Arthur Lira a mídia deu ibope para apenas dois tópicos: vacina e emprego, como sendo as prioridades de agora. Com milhões de desempregados há mais de 50 anos, emprego é a pauta nº 1 desde sempre. E a vacina é a esperança, desde que a Covid-19 foi reconhecida como pandemia.

Com relação às alianças de Jair Bolsonaro, a fala de Arthur, de que “as últimas decisões do governo foram pelo reconhecimento da política e da articulação como único meio de fazer o País avançar”, o presidente da Câmara dos Deputados confirma, também, o amadurecimento do presidente do Brasil.

Gostem ou não, Bolsonaro e Arthur, ex-colegas do PP, que sofreram com as limitações e o bullying do baixo clero da política, agora ditam a regra do jogo.

É por isso que justifico: Gostem ou não, quem vence tem a prerrogativa de falar e ser ouvido.

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