Nesta primeira temporada
de “CRIME COLETIVO” (é o nome desta série dramática), o desinteresse político,
a inoperância do judiciário e o acordo com a imprensa foram determinantes para
que o caso não tivesse tanta repercussão, mesmo após o senador Rodrigo Cunha,
em 2021, ter conseguido, junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o
reconhecimento de que o caso se tratava do maior crime social e econômico do
Brasil.
Entra em cena o último suspiro de um povo sem líder. Com a desunião dos integrantes do SOS Pinheiro com a Associação dos Empreendedores do Pinheiro, que “em tese” defendiam os mesmos interesses, surgiu o Movimento Unificado de Vítimas da Braskem (MUVB). Mas era tarde demais para evitar a saída dos moradores e comerciantes. Tanto que a primeira grande ação, no dia 15 de junho de 2021, aconteceu em frente ao Ministério Público Federal (MPF), com o objetivo de reivindicar a revisão dos critérios, prazos e valores indenizatórios. Moradores e comerciantes já estavam derrotados.
Os governantes políticos continuavam ausentes. Uma nova fase, com o jogo de interesses financeiros, deu norte ao esvaziamento dos bairros.
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