Vem de Porto Real do Colégio, na divisa de Alagoas com
Sergipe, mais um péssimo exemplo do sistema eleitoral brasileiro, desta vez capitaneado
pelo PP, de Arthur Lira, e o MDB, de Renan Calheiros. Logo de quem...
A lorota é simples de entender. O TSE anulou todos os votos dos vereadores eleitos pelos dois partidos (PP e MDB), nas eleições de 2020, por usar candidaturas femininas fictícias, fraudando a cota de gênero. Detalhe: a punição não atingiu o prefeito Aldo Enio Borges, o Aldo Popular, eleito pelo MDB. Eleito, obviamente, com o suporte da bancada do legislativo municipal. Bem... deixa para lá. Ele tem só o ensino fundamental completo, mas comanda o município com a popularidade em alta. É um vencedor (sic).
Daí, a pena máxima atribuída aos partidos e políticos envolvidos foi remarcar o pleito sem nenhuma penalidade para as siglas. A única sanção (pena) foi para as cítricas mulheres (laranjas). No mais, não quiseram nem saber de quem foi a culpa (estranho).
Veja como a Justiça Eleitoral é bruta: Dudu Hollanda (ex-vereador por Maceió e deputado estadual) foi proibido de disputar a próxima eleição e pagou castigo de anos de inelegibilidade por ter mordido a orelha de uma pessoa (amigo de longas datas), numa briga de bar. Não teve nada com esquema político. (ah, brasil!!!)
Voltando para o caso da fraude confirmada. Com 30% de abstenção nas urnas, ontem 10.385 eleitores de Porto Real do Colégio elegeram 5 vereadores do PP e 5 do MDB. A outra vaga ficou para o PSB. O TRE considerou a eleição tranquila, com comparecimento dentro dos níveis esperados. Com relação aos vitoriosos do pleito de 2020, alguns voltaram às urnas e venceram, outros perderam e alguns não disputaram.
É a mesma normalidade que se espera da tão badalada aliança do Artur com Renan, para a eleição de 2026. Neste caso o TSE não terá nada AV (com abreviação mesmo, pra manter o nível da coisa).
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