A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) é muito mais que a “casa dos prefeitos (as)”, é de lá onde são trabalhadas todas as informações e estratégias do municipalismo. É, também, o primeiro sinal de força para os grupos que buscam o protagonismo nas eleições. Ser presidente da AMA é muito mais que simbolismo, é exposição do poder de articulação.
Assim, o pleito corre para uma disputa entre chapas, o que não acontece há muito tempo. No páreo estão os ex-presidentes Jorge Dantas e Marcelo Beltrão e correndo por fora, mas não como azarão, Vaval Wanderley.
Destrinchando essa trinca:
Jorge Dantas, reeleito pelo MDB, em Pão de Açúcar, é bem articulado com os colegas da velha guarda e tem parentesco com o governador. A incógnita do futuro de Paulo fará toda a diferença (mais para a frente falaremos deste detalhe).
Marcelo Beltrão, reeleito pelo PP, em Coruripe, com 90,03% dos votos (melhor aproveitamento das urnas, em Alagoas), também é bem articulado com os colegas e tem ótima relação com o governador. O detalhe é que está no PP, de Arthur Lira. A incógnita do futuro de Arthur fará toda a diferença (mais para a frente falaremos deste detalhe).
Vaval Wanderley, do MDB, nem precisou disputar para ser o prefeito de Cacimbinhas, onde o atual prefeito e presidente da AMA é prefeito. O novato, que venceu por WO nas urnas, além de ser primo e sucessor de Hugo Wanderley, é do MDB e da extrema confiança de Renan. Essa combinação de detalhes fará toda a diferença e mais para a frente falaremos deste detalhe.
O detalhe que mais chama a atenção, caso haja disputa, é que o líder do grupo derrotado será o grande derrotado. Daí... uma aliança "improvável" é possível e todos ganham (alguém duvida?).
Será uma eleição de detalhes. Tente entender assim (pelo menos por enquanto).
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