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É impressionante como Arthur Lira, deputado federal eleito pelos alagoanos, não consegue ser/agir como o Arthur Lira presidente da Câmara dos Deputados, que comanda o Centrão com austeridade e ainda encontra tempo para ser um dos articuladores mais importantes do presidente Bolsonaro.

Na mais recente prova de amadurecimento político, o Arthur de Alagoas mostra que segue inexperiente para montar uma eleição majoritária. Ele ameaça romper com os aliados Celino Rocha (PP- prefeito de Anadia) e Geraldo Cícero (Cidadania - prefeito de Taquarana) por não aceitarem votar em Rodrigo Cunha para o governo. Por outro lado, vibrou quando conseguiu o apoio do prefeito de Boca da Mata, Bruno Feijó, do MDB.

Em sua contabilidade (não auditada) Arthur diz que conta com o apoio de 44 prefeitos para reelege-lo deputado federal. É com essa base que ele trabalha para bater o recorde de JHC e se tornar o federal mais bem votado na história de Alagoas. Só não será se errar. Mas... se agir como o Arthur de Alagoas certamente não alcançará seu objetivo e, como consequência, não puxará dois colegas na chapa do PP.  

Arthur já avisou a Celino e Geraldo que se não votarem em Rodrigo não precisam votar nele para federal. Aí Renan vibra. E ainda liga para os aliados em comum para dizer: “O Chatão não para de errar. Como pode?”

Celino e Geraldo representam o mesmo sentimento da maioria dos aliados de Arthur. Só para citar alguns exemplos: Marlan Ferreira (Limoeiro), Ângela Vanessa (São José da Laje), Tenorinho Malta (Inhapi), Renato Filho (Pilar), Ceci Rocha (Atalaia), George Clemente (São Miguel dos Campos), Kil Freitas (União dos Palmares) e Marx Beltrão, que está na chapa de federal do PP (só citando alguns exemplos). 

Se os pesos e medidas forem os mesmos, aí nem o mel, nem a cabaça.

O imponderável está por aí. Collor também.