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Em tempo: a escrita na manchete está errada, mas o que está certo no processo eleitoral de Alagoas (e da capital)? Quem com erro fere, com erro será ferido.

Procura-se a seriedade política em Alagoas. Procura-se, sem pagamento de recompensa. Assim, sabe quando será encontrada? No dia de São Nunca.

Se olharmos para a importância eleitoral de Alagoas, vale quase nada, num comparativo simples com a Bahia, por exemplo.  Já no item importância política, Alagoas é diferente, produz presidentes da República, da Câmara Federal, do Congresso Nacional e das cortes mais importantes do judiciário brasileiro. Daí, a tese de que, produzir e cuidar são situações bem diferentes.

Alagoas, senhoras e senhores, é um escárnio quando se fala em seriedade na política. Com relação à maioria dos líderes podemos dizer que Alagoas produz (em série) humanos incompatíveis com a atividade. Conta-se numa das mãos os que honram compromissos, os que lideram com austeridade e preservam a confiança dos que o seguem e dos adversários. E, se peneirar bem, saberão para onde olhar.

Nos negócios há os 4P’s mágicos do marketing: Produto, Preço, Praça e Promoção.

Na política os 4P’s são: Promessa, Picadeiro, Palhaçada e Promiscuidade (tem muita).

Assim, que a zorra eleitoral seja, pelo menos, animada, com promessas de dias melhores; que o picadeiro transborde de alegria (e fantasias); que os palhaços escolhidos sejam os mais engraçados (para o seu povo) e que os grandes momentos com dinheiro público promovam a farra (que muita gente gosta).

A política está assim. Sem esses Pezinhos não teria graça para a maioria dos atores que vão às urnas.