Alagoas é governado por um ex-deputado, que surgiu como líder na Assembleia Legislativa e tem, nos deputados estaduais, uma aliança sólida. A bancada governista é fiadora do governo Paulo Dantas. E participativa também.
No governo federal, nos anos 1990 e início dos 2000, criou-se o que se chamava de “presidencialismo de coalizão”. Ministérios distribuídos por partidos que entregavam os votos no Congresso Nacional. A pasta tinha orçamento conforme o tamanho da bancada na Câmara e Senado.
Os prefeitos alagoanos adotaram esse modelo – e tem dado certo. Dos que foram candidatos à reeleição ou apoiaram o sucessor, derrota apenas em Quebrangulo, Estrela de Alagoas, Maribondo e Joaquim Gomes. Ou seja: de 102 grupos de situação, 98 vitórias. Renovação (TOTAL) na margem de erro.
Porém… quanto custa a eleição? É de conhecimento de todos que vereador da base indica cargos, prefeito tem obras e programas sociais nos 4 anos de mandato. Na hora da eleição o gasto com gráfica, combustível, marketing e equipe de rua é outra pancada. Na semana da eleição tem que garantir o lanche e transporte do eleitor (não falo de compra de votos), mas gastos com dinheiro...
Conclusão: este modelo de fazer campanha está se exaurindo a passos largos para acabar.
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