... pelo detalhe mais elementar: a disputa beneficia a todos.
A sociedade política é, em sua maioria, doente. Muito parecido com um extremista, seja da direita ou esquerda que, na verdade, não existe como causa, mas como bandeira de luta obscura, movida pelos interesses de determinado grupo.
Por que os partidos (todos) têm tendências divergentes dentro do próprio núcleo? Os embates são, na verdade, um jogo de interesses coletivos, onde alguém não está satisfeito pelo que o outro está tendo e ele (ou o grupo do qual pertence, não tem). Causa mesmo, na seara política partidária, não é pelo povo, para o povo, muito menos pelo bem comum da sociedade.
Se escrever aqui que o governo Lula III está sendo um desastre, a turma do PT me coloca na fogueira (vivo); se disser que Bolsonaro foi um erro e que a direita não tem propósito para os mais humildes, também corro risco de parar na fogueira (vivo). O mesmo acontece se me posicionar destacando os pontos positivos do Lula III ou elogiar Bolsonaro e afirmar que o Brasil estava bem melhor com a direita no poder.
A disputa é essencial para o debate, mas a realidade dos interesses é cruel para a sociedade e determinante para a sobrevivência dos puxa-sacos e hospedeiros do sistema.
Por que será que nos debates e no horário eleitoral gratuito a “melhor parte” são os ataques e denúncias? Porque o bem não faz barulho (Confúcio) e o mal só precisa de atenção (Stephenlel).
A-lagoa’s (assim mesmo, se é que me entende) está doente, senhoras e senhores). E a sociedade política insiste que o melhor caminho é inflamar as disputas (pelo poder).
Parece não ter cura.
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