O caldeirão político das Alagoas está no fogo e os chefes em fase de experimentação de um novo tempero. Em 2026 todos seremos, por lei, obrigados a ir, pelo menos, até a mesa (urna), onde vão estar os mesmos pratos (presidente, governador, senador, deputados federais e estaduais). Os veganos da política preferem pagar multa, ou optar por nenhum. Há quem não experimente de jeito nenhum por conhecer a qualidade dos produtos, mas a maioria se lambuza, seja por protesto ou porque são pagos para comer o que lhe oferecem.
Em Alagoas, que tem chefes criativos e nacionalmente reconhecidos, o menu político muda pouco, mas quando é alterado, a maioria dos clientes que vão às urnas percebe que a digestão será complicada pelos próximos dois anos, tempo médio para recuperar o efeito do estrago ou o corpo aceitar.
Pelos ensaios em andamento, o bastidor do novo cardápio para as eleições de 2026 já aponta para uma verdade: Tem perigo nenhum de dar certo (para os chefes menos experientes).
O caldeirão político das Alagoas está pegando fogo, mas perceba um detalhe: os chefes não estão botando tempero no caldeirão dos concorrentes. Talvez por isso alguns chefes daqui prefiram chamar a atenção para caldeirões longe daqui. Consegue entender? É estratégico!!!!!
Também por estratégia da mudança no cardápio está suspensa a temporada de caça ao adversário local mais duro de ser abatido. Tem gente querendo juntar os temperos, mas você sabe: "Panela que muitos mexem, ou sai insossa ou salgada". Neste caso a indigestão também castiga o chefe que se deu mal.
O novo prato para o povo, do jeito que estão montando, pode ter certeza: Tem perigo nenhum de dar certo – mas vai ter feijoada.
(82) 996302401 (Redação) - Comercial: [email protected]
© 2025 Portal AL1 - Todos os direitos reservados.