11 e 17 de março. Dois dias emblemáticos para as políticas partidária, econômica e pública na capital de Alagoas, com efeito estendido para o Estado, de acordo com as expectativas para 2026. Se você entendeu esse começo de texto confuso, imagine a confusão que vem por aí.
No próximo dia 11, às 10h, haverá audiência pública na Assembleia Legislativa sobre o imbróglio na substituição do Hotel Jatiúca, pela construção de torres habitacionais e a construção de cinco megatorres na região.
No dia 17, será a vez da Câmara de Vereadores discutir o mesmo assunto. Momento de sabermos se tem algum pedido de licença para obra, feito pela construtora Record. E caso sim, qual? Essa é a pergunta dos milhões.
Nos dois encontros – vamos chamar assim – estarão sendo discutidos, além dos impactos ambientais, a mobilidade, a infraestrutura urbana e social, os serviços de limpeza pública e os impactos de saneamento, água e energia, com a densidade populacional gerada. Será uma ótima oportunidade para a política mostrar que sabe o que discute e vota.
Por falar em rolo-compressor, os vereadores também precisam abrir a caixa-preta sobre o porquê do Plano Diretor da capital está atrasado 20 anos. A necessidade da revisão e votação é semelhante aos cuidados com um paciente na UTI.
Anote aí: nos próximos 7 dias, com o envolvimento de representantes da Prefeitura de Maceió, Governo do Estado, do Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Universidade Federal de Alagoas, IMA, Ibama, OAB/AL, Creci/AL, Defensoria Pública, diretores da empresa Record e da população que tiver interesse de assistir, Maceió vai tremer, porque além das discussões técnicas há muito interesse no futuro político. A corrida para 2026 já teve a largada. Não sabia? Tem tanta coisa que você não sabe - mas deveria saber.
Terminar em pizza (mantendo o plano defasado) ou num acordão (bom para a maioria). Tudo é possível.
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