A Prefeitura de Maceió, seja lá quem for o prefeito do momento, entraria/entrará em colapso financeiro se a Braskem deixasse/deixar o Estado. É recíproco que o Estado também sentiria um forte impacto na economia. A Prefeitura já fez os ajustes e está tocando obras estruturantes através do acertado com a Braskem, tudo com aval do Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE). Agora, é a vez do Governo de Alagoas fechar o acordo. As conversas recomeçaram, mas ainda não há martelo batido. Os dois lados convergem que existe um processo de negociação produtivo. Obviamente terá o aval dos MPF e MPE.
Há uma verdade sobre a importância da Braskem para os alagoanos e maceioenses: a multinacional não depende de Alagoas para seguir em frente. Mas, o Estado e a capital tremeriam e rachariam, provocando sangramento e hemorragia nas contas públicas.
Outro detalhe que não se fala: os principais envolvidos na expulsão dos moradores e o comerciantes dos bairros evacuados sabem da verdade. A Braskem tem culpa, mas as evidências do crime dificilmente serão reveladas ao grande público. Sabe o porquê? Simples, claro e objetivo: o sistema (ou mecanismo, como queiram falar) é dominado pelo alto clero da política, economia e do judiciário – isso desde a implantação da Salgema, na década de 1970, através de Decreto presidencial.
O estrago já foi feito. Destruíram ciclos familiares e comerciais. Para as famílias, a busca por mais dinheiro é tão pequena quanto o tamanho da transparência da verdadeira causa da expulsão.
Que o Estado faça um bom negócio com os bilhões em jogo. Caso seja possível, que moradores e comerciantes expulsos sejam lembrados. É pouco, mas preenche algo.
Repito: nada paga o preço da paz. Sobre esse assunto, aqui jaz a verdade (com a certeza de que a Braskem não é a grande vilã do maior crime contra a humanidade, já visto em Alagoas).
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