É como um pênalti, no futebol. Todos comemoram como um gol antecipado, mas não é bem assim.
Mesmo com toda facilidade provocada pela revolução, a partir da palma da mão, a sociedade (no geral) não consegue acompanhar a realidade do país. Aliás... essa tal facilidade de saber das coisas tem prejudicado por demais, inclusive crianças, antes sem a menor possibilidade de verem com os próprios olhos e absorverem conteúdos adultos, como cenas de sexo explicito, assassinatos, tráfico de drogas e a explosão dos crimes passionais.
A ilusão da informação na palma da mão é tão banal quanto à produção diária de fake news. O Brasil não está avançando rumo ao primeiro mundo. O Nordeste e Alagoas avançam no turismo e no agronegócio. Esse contraponto está promovendo, a olhos nus, a transformação da região mais renegada do país, pelos políticos, no novo polo do tráfico, e com ele a violência social.
A lacração das redes é pop, e ser pop é o objetivo 01 do modelo político de lugares onde a maioria da sociedade está sem trabalho e sem a devida assistência.
O Estado de Alagoas, por exemplo, avançou muito no aparelhamento de escolas públicas e na rede da saúde pública, mas o que segura mesmo são os programas de distribuição de renda. Pelo que se desenha em Brasília, o Brasil avança para uma nova crise moral e econômica e é neste ponto que quero chegar.
Alagoas avança, mas estamos ainda bem distantes do porto seguro, e a segurança pública, com todos os investimentos e operacionalidade que temos visto, está pagando uma conta que não é sua. O aparelhamento da segurança também avançou demais, mas o resto da galera (demais pastas) não. No geral, o comportamento dos que mandam, com a visão míope dos que comandam (politicamente falando), dificilmente nos levarão ao patamar daquilo que eles mesmos vendem.
O que está acontecendo é tão grave que não temos nem pênalti para cobrar. Aliás... a política social nem está dentro da área. Acredite: a segurança pública é o que há de melhor, mas essa visão dificilmente você terá e, consequentemente, não aceitará esta premissa.
Ah... de todos os que chegaram até aqui, certamente a maioria nem sabe o significado de premissa. Esse é outro nó.
Defesa desta tese: as políticas públicas seguem engatinhando e em alguns lugares avançando, mas o NARCOTRÁFICO já chegou por aqui.
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