A internet deu um chega pra lá na versão impressa e os jornais e revistas estão em estado de atenção – fruto do novo modelo de comunicação.
Os sites de notícias abriram caminho para o jornalista CNPJ, com jornalistas passando de empregado para patrão – fruto da necessidade de sobrevivência, no mercado cada vez mais competitivo, motivado pelos primeiros reflexos da notícia em cima da hora (um erro que já custa caro à categoria, antes rotulada de 4º Poder).
Entrou em cena a figura do “influencer digital”, personagem perigoso para a comunicação, a sociedade e as famílias – fruto do erro estratégico dos comunicadores CNPJ, que passaram a valorizar o clic, em detrimento da importância do fato.
São três parágrafos destacando, sem profundidade, a alternância do tempo, velocidade e, agora, do comportamento da “compartilhada” comunicação.
Veja só: num momento em que JHC e Renan Filho, os principais nomes (do momento) não se manifestam oficialmente sobre a intenção de disputar o Governo de Alagoas, já há publicações de que o governador Paulo Dantas “pode” disputar a Prefeitura de Maceió, em 2028. Tudo bem que o governador tem afirmado que ficará até o último dia do seu mandato, mas há de ser lembrado que existe um acordo no grupo governista que precisa ser cumprido. Paulo é, neste momento, se decidir disputar o Senado, nome mais forte que Arthur Lira e Renan.
A velocidade da informação precisa ser moderada. Neste momento, estamos diante de um exército de “comunicadores” trasvestidos de imprensa. Enquanto o STF discute a regulação das plataformas digitais não há nenhum movimento para punir os baderneiros que estão desmoralizando o bom jornalismo.
Ouvir as partes envolvidas e conferir a veracidade da informação estão ficando para trás. Mas, não é apenas pela necessidade da velocidade da notícia.
Do jeito que vai, até o 1º de abril está ameaçado.
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