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Maceió/Al, 19 de junho de 2025

Colunistas

Wadson Regis Wadson Regis
Jornalista profissional, formado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), é editor-geral do AL1.
19/06/2025 às 10:33

Completei 15 anos e não lembraram de mim. Ah!!!!!!!!! É assim?

Como descrever o sentimento deste genocídio social, econômico e ambiental Como descrever o sentimento deste genocídio social, econômico e ambiental

Falta uma para completar 10 enchentes pelos rios Mundaú, Canhoto e Paraíba. Também houve tragédias pelos rios Camaragibe, Jacuípe, São Miguel e Ipanema. Tragédias que, ao longo das décadas, foram ficando piores, destruindo e matando mais pessoas e animais, fazendo desaparecer casas e comércios.

Anote aí na sua agenda:

1914 (teve enchente)

1941 (teve enchente)

1969 (teve enchente)

1988 (teve enchente)

1989 (teve enchente)

2000 (teve enchente)

2010 (teve enchente)

2021 (teve enchente)

2022 (teve enchente)

Estas foram as cheias que causaram grandes prejuízos e impactos significativos nas áreas ribeirinhas dos rios Mundaú e Paraíba do Meio, com reflexos, também severos, pelos rios Ipanema, Jacuípe, Camaragibe, Ipanema e São Miguel.

Impactos e lições:

As enchentes em Alagoas, especialmente as de 1969 e 2010, deixaram evidente a vulnerabilidade de áreas próximas aos rios. A tragédia de 2010 também evidenciou a necessidade de políticas públicas eficazes de prevenção, atenção e monitoramento para áreas de risco, incluindo o planejamento urbano. A história das enchentes em Alagoas mostra a importância de aprender com as tragédias passadas e implementar medidas de prevenção e mitigação para reduzir os impactos futuros dessas ocorrências. ZERO DE AÇÃO EFETIVA!

Neste texto conto com a ajuda da IA do Google. Apenas digitei: anos das enchentes em Alagoas e está quase tudo lá. Pelo menos os anos trágicos, por conta da total ausência política, estão online. É bem diferente do modus off-line dos poderosos políticos e dos políticos que temos.

As seguidas enchentes, com o total respeito aos moradores e comerciantes expulsos, coagidos e enganados com a narrativa de afundamento e maior crime ambiental do planeta, moradores e comerciantes de São José da Laje, Santana do Mundaú, União dos Palmares, Branquinha, Murici, Rio Largo, Quebrangulo, Cajueiro, Capela, Atalaia, Pilar, Jundiá, Jacuípe, Matriz de Camaragibe, São Luís do Quitunde, Santana do Ipanema e São Miguel dos Campos (os mais afetados e constantemente castigados) sofrem há muito mais tempo, tendo muito mais mortes e desgraça.

Em 18 de junho de 2010 os municípios banhados pelos rios Mundau e Paraíba inundaram as cidades, deixando mortos e um rastro de destruição só visto em 1969, quando dezenas de pessoas morreram, principalmente em São José da Laje.

SÃO 111 ANOS de total passionalidade política e do Judiciário. Ontem, a tragédia de 2010 completou 15 anos. NADA MUDOU! Mas vai ter que mudar. Neste ano emblemático não houve promessa, nem festa para lembrar dos mortos, desabrigados e desalojados. Mas o inverno – que está bem chuvoso) está apenas dando boas vindas.

COVARDES!

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