Tive acesso a duas
pesquisas de opinião, realizadas neste mês, sobre a intenção de voto dos alagoanos
às eleições de outubro. Sem registro no TRE, valem apenas para consumo interno.
Impressiona
Deixando de lado a curiosidade sobre os números de A, B, C etc, o que
impressiona é o percentual de eleitores que se dizem indecisos ou que não votarão
em nenhum dos nomes apresentados para governador, senador e deputados federais
e estaduais.
As pesquisas são fontes imprescindíveis para os candidatos, que não conseguem encontrar o ponto de equilíbrio no vácuo da aceitação popular.
Na disputa ao Governo do Estado, dependendo do cenário, o número de indecisos se aproxima de 50%. Os entrevistados dizem não saber em quem votar ou que não votarão em nenhum dos nomes citados na pergunta induzida.
No senado o número é ainda mais gritante. O percentual se aproxima dos 150%, quando se pergunta o segundo voto para senador. Como assim? sendo dois votos, o percentual é de 200%. Ou seja: muito mais da metade dos entrevistados tem a mesma opinião: não decidiu ou nenhum deles.
Alarmante mesmo é quando a pergunta vai para federal e estadual. Na espontânea, quando o eleitor diz em quem pretende votar o líder, pelo menos nas duas amostras, tem menos de 2% da preferência do eleitorado.
Por outro lado, os números explicam porque todos os vitoriosos investem pesado nas urnas e outros gastam até o que não têm para chegar lá. É um contrassenso que tem nos custado caro. O povo reclama, esculacha, diz que não vota em corrupto, mas na hora do voto acaba elegendo seus semelhantes.
A epidemia da imoralidade é nacional. Basta conferir os números da intenção dos brasileiros para presidente: mais da metade já decidiu entre o psicopata e o rei da corrupção. Você sabe quem são, né?
Para mudarmos o que está acontecendo temos que ser uma NOVA CRIATURA.
Se você não está limpo, a hora é agora.
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