Num país onde as leis
garantem o direito de defesa – para recorrer em liberdade - até em flagrante
de baton na cueca, antigos costumes continuam nas ruas e avenidas,
ziguezagueando e matando inocentes.
Como defender e o que dirão os advogados de defesa dos três condutores flagrados embriagados, ontem à noite, em blitz no Francês, Fernão Velho e Cruz das Almas?
O primeiro caso começa com o péssimo exemplo de um idoso de 63 anos que, além de não obedecer a ordem de parada na blitz, ainda jogou o carro contra o militar, causando ferimentos na perna. Embriagado ao volante ele seguiu adiante, até ser interceptado. O irresponsável, além de embriagado, não tem CHN.
Em Fernão Velho outro irresponsável foi preso por embriaguez ao volante, após ziguezaguear pelas ruas até esbarrar no muro de uma casa.
Já na Avenida Litorânea, por trás da Leroy Merlin, os militares do BPTran flagraram uma Pajero TR4 numa espécie de manobra de costura. O zigue-zague pela mão e contramão era de mais um bêbado ao volante, que mal conseguia falar.
Os três foram levados para o Complexo de Delegacias Especializadas (CODE), onde foram lavrados Termos de Constatação de Embriaguez (TCE).
Até quando?
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