Os efeitos práticos pós Lava Jato vão além das prisões e
cassações de políticos acusados de corrupção.
Os números preliminares da corrida eleitoral em Alagoas apontam para uma debandada geral, de candidaturas, e um dos motivos está no dinheiro sujo, a maioria em forma de 'doação oficial de campanha'.
Sem o financiamento privado é esperado que a eleição continue cara, mas inviável para quem não tem pedigree (estrutura e colégios eleitorais).
NÚMEROS COMPARATIVOS
Nas eleições de 2014 Alagoas teve 8 candidatos ao governo, 7 ao senado, 100
federais e 290 estaduais.
Das candidaturas a federal apenas Polyana Nobre (PTC) teve zero voto e só 18 nomes passaram dos 10 mil votos. Para estadual apenas 45 candidatos receberam mais de 10 mil votos. 9 deles não receberam voto e 62 não atingiram a marca de 1 mil votos.
ELEIÇÕES
2018
Há 10 dias do início das convenções partidárias, apenas 3 nomes aparecem para disputar
o governo contra Renan Filho. No comparativo com 2014, este número representa uma baixa de 50%.
Para o senado, 5 nomes estão com as pré-candidaturas formalizadas. Em 2014 eram 7 para uma vaga; agora são 5 para duas vagas (=2,5 pra 1).
Por conta das coligações o número de candidatos a federal deve cair, mas para os que miram até suplência, a baixa deve atingir algo em torno de 60%
Para deputado estadual é que o bicho pega. A redução deve passar dos 70%. Será um recorde de poca urnas, com votação abaixo de 10 votos.
MORAL
DA HISTÓRIA
A
brincadeira está mais cara e muito mais arriscada. O bom da treta é que o eleitor
apresenta sinais de mudança de comportamento nas urnas.
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