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Há algum tempo um dos assuntos mais comentados na seara política tem sido a dança de cadeiras nas secretarias do Estado e Prefeitura de Maceió. O tema é corriqueiro e natural nas viradas de ano, ainda mais quando o governo – seja municipal ou estadual – inicia um novo ciclo.

Na capital as mudanças devem acontecer por conta das composições políticas e porque Rui Palmeira está apostando todas as fichas nos recursos federais que estão garantidos para transformar alguns trechos da cidade.

No Estado Renan Filho, agora livre das amarras da Assembleia Legislativa, vai priorizar o corte de gastos com pessoal para manter o caixa estável e nomear novos secretários indicados por ele e pelos verdadeiros aliados.

Diferenças e precauções
Nas duas estruturas governador e prefeito não podem errar. Rui Sabe que daqui a dois anos será mais um rolete chupado (apelido pejorativo dado a político em fim de mandato) Renan Filho também pode dar adeus à cadeira de governador em três ou quatro anos (três e for para o senado).

Nestes dias de intensa movimentação nos bastidores, pelas indicações de secretário, governador e prefeito precisam ter maturidade e convicção que sabem as diferenças entre gestores de contratos e gestores de pastas (secretarias).

O erro de agora será cobrado muito em breve. Por isso, na política o importante não é saber quem será o próximo (a) secretário (a), mas para que foi escalado.

O que teremos?
Gestores de contratos (tecnocrata na pasta errada)
Gestores de pastas (tecnocrata especialista)
Representantes (indicados para agir em nome da ordem e da desordem).

A resposta está no nome indicado.